Pessoas que fazem dietas e que se exercitam são mais propensas a explodir seu subsídio de calorias após uma sessão de ginástica. Com isso, elas costumam ver as atividades físicas como uma forma de justificar a compulsão em alimentos, segundo pesquisadores.
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Pessoas que fazem dietas e que se exercitam são mais propensas a explodir seu subsídio de calorias após uma sessão de ginástica. Com isso, elas costumam ver as atividades físicas como uma forma de justificar a compulsão em alimentos, segundo pesquisadores.
Com base nisso, uma equipe de cientistas se propôs a responder a três questões fundamentais:
- A atividade física leva ao consumo de alimentos tanto para quem faz dieta quanto para quem não faz?
- Será que a ordem de atividade física e consumo de alimentos fazem a diferença na quantidade de comida ingerida?
- Existe uma maneira para as pessoas mudarem os padrões de atividade física e compensação alimentar?
Os estudiosos conduziram dois experimentos envolvendo 103 estudantes divididos em três grupos: os que comem após os exercícios, os que comem antes das atividades e os que não se exercitam.
No primeiro estudo, enquanto assistiam a um programa de TV por 40 minutos, os voluntários receberam cada um 120 g de batatas crocantes contendo 620 calorias e foram informados de que poderiam comer o quanto quisessem. Desses, que disseram pouco ter assistido enquanto comiam, consumiram cerca de 50 g de batatas crocantes, independentemente do exercício ou não.
Os que se identificaram como os que fazem dieta, no entanto, ingeriram uma média de 79 g de batatas crocantes quando eles souberam que estavam prestes a se exercitar em comparação aos 28 g quando eles não esperaram correr. Os que fazem dieta que comeram após a explosão de exercício consumiram cerca de 48 g.
A segunda experiência, com a participação de 298 alunos, analisou se as atitudes mudaram quando as atividades foram consideradas divertidas. Os pesquisadores notaram a mudança de foco, o que produziu resultados muito diferentes.
Os que fazem dietas que foram informados de que estavam praticando atividades para se divertir comeram significativamente menos do que aqueles que não fizeram nenhum exercício.
Estudos anteriores sugeriram que o auto-controle depende se os indivíduos podem “facilmente encontrar justificativas para violar regras de auto-controle”. Ainda de acordo com a pesquisa, as pessoas “são mais propensas a escolher alimentos altamente calóricos quando sentem progresso da perda de peso rápida”.
De acordo com a dra. Angela Chang, da Simmons College, em Boston, e o dr. Ying-Ching Lin, da Universidade Nacional de Chengchi, em Taiwan: “as pessoas devem ver o exercício como uma oportunidade para se divertir ou provocar um bem-estar de forma a ajudar a reduzir o consumo de alimentos”.
Matéria publicada pelo site Terra
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