Muitas pessoas seguem uma dieta equilibrada, não apresentam problemas de peso, conservam um estilo de vida saudável e mesmo assim possuem colesterol elevado. Isso pode estar relacionado com a hereditariedade.
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A hipercolesterolemia familiar é uma doença genética, sem cura, na qual existe um defeito no gene responsável pelo o receptor de LDL, moléculas localizadas no fígado. Essas moléculas são encarregadas de se ligar ao LDL para retirá-lo da corrente sanguínea e na hipercolesterolemia familiar a função desses receptores estão prejudicadas. Como resultado, o nível de LDL no sangue fica muito aumentado.
Acredita-se que entre 250 e 350 mil brasileiros sofram com a doença. “Como se trata de um mal silencioso, já que é responsável por 5% a 10% dos casos de eventos cardiovasculares em pessoas abaixo de 50 anos, procurem auxílio médico e investiguem quando for indicado”, alerta a Dra. Talita Poli Biason, gerente médica da unidade MIP (Medicamento Isento de Prescrição) do Aché Laboratórios Farmacêuticos.
Além da prescrição de medicamentos, segundo a doutora, quem sofre de hipercolesterolemia familiar deve consultar um especialista, adotar novos hábitos alimentares e incluir atividade física na rotina de vida. A suplementação à base de fitoesteróis é outra possível indicação nesses casos, complementando o tratamento.
Os fitoesteróis são considerados um alimento funcional capaz de auxiliar na redução de 8% a 15% do nível de colesterol ruim (LDL) no sangue, a partir da terceira semana de uso, ajudando na manutenção da saúde cardiovascular. Ao alcançar o intestino, os fitoesteróis competem com o colesterol ingerido, reduzindo a sua absorção.
Matéria publicada no site Notícias ao Minuto
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