sábado, 24 de junho de 2017

ESTUDO QUESTIONA O CONCEITO DE “GORDO, PORÉM EM FORMA”

Um estudo publicado no International Journal of Epidemiology questionou a afirmação de que estar em forma, mesmo sendo obeso, pode ser igualmente bom para saúde como estar magro e em forma ou sedentário.


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Pesquisa revela que pessoas magras e sedentárias têm menores chance de morrer que pessoas obesas que praticam exercícios e se consideram em forma.

Um estudo publicado no International Journal of Epidemiology questionou a afirmação de que estar em forma, mesmo sendo obeso, pode ser igualmente bom para saúde como estar magro e em forma ou sedentário.

Segundo a pesquisa feita com mais de 1 milhão de participantes, pessoas obesas que praticam atividade física ainda assim morrem mais cedo que os demais.

Para os autores, embora os efeitos prejudiciais de baixo condicionamento aeróbico sejam inquestionáveis, o efeito protetor que a atividade física pode ter não é o mesmo para todos.
O estudo foi feito na Suécia e seguiu 1.3 milhões de homens com idade média de 29 anos por mais de duas décadas. Para testar a hipótese, os pesquisadores estudaram a associação entre a atividade física e a morte – e também o modo como a obesidade poderia afetar os resultados.

Os homens considerados mais em forma tiveram 48% menos chance de morrer, quando comparados com aqueles que não praticam atividade física. A surpresa, no entanto, veio quando os pesquisadores encontraram que pessoas magras e sedentárias ainda assim tinham menos chance de morrer que pessoas obesas em forma.

Ainda nos resultados, os cientistas observaram que o efeito protetor da atividade física diminui conforme a obesidade aumenta –e, naqueles com um grau maior de obesidade, os exercícios simplesmente não fazem diferença na saúde e sequer provocam algum efeito protetor.


Outros achados


Inesperadamente, os cientistas encontraram que homens com baixas taxas de atividade física tendem a morrer mais por traumas. Eles não arriscaram, no entanto, a fazer nenhum comentário sólido que possa explicar essa correlação.

“Sabemos que há um forte componente genético que regula a tendência para a atividade aeróbica. Uma hipótese seria alguma associação genética, mas é uma especulação”, disse um dos autores.
Não tão inesperadamente assim, os cientistas também encontraram que homens que abusam de álcool e drogas tendem a morrer mais por suicídio.

Matéria publicada no site Brasileiros

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