quinta-feira, 25 de maio de 2017

AULAS DE BOXE NOS EUA AJUDAM PACIENTES COM PARKINSON

Exercício eleva níveis cerebrais de dopamina, substância afetada pelo mal.Treinos personalizados não têm contato direto entre os praticantes.


Exercício eleva níveis cerebrais de dopamina, substância afetada pelo mal.Treinos personalizados não têm contato direto entre os praticantes.
Pacientes que sofrem de Parkinson nos EUA estão lutando contra a doença no ringue de boxe. Uma rede de academias que tem 15 unidades no país e uma na Austrália oferece aulas para pacientes na Califórnia.

Durante os treinos, não há contato direto entre os lutadores: os exercícios são feitos apenas com a ajuda de um instrutor.

Segundo a Fundação para o Mal de Parkinson dos EUA, pesquisas mostram que a atividade física pode, transitoriamente, aumentar no cérebro os níveis de dopamina, que são significativamente reduzidos por esse problema degenerativo, caracterizado por tremores nas mãos ou nos braços, rigidez muscular, postura encurvada, movimentos lentos e alterações no equilíbrio, na voz e na escrita.

O famoso boxeador Muhammad Ali, de 71 anos, foi diagnosticado com Parkinson nos anos 1980, mas até hoje a ciência não encontrou nenhuma relação direta entre esse exercício e a doença.
Segundo o neurologista Francisco Cardoso, o risco de Parkinson aumenta dez vezes após os 65 anos – cerca de 1,5% da população acima dessa idade terá a doença, mas isso não significa que ela seja exclusivamente de idosos. Cerca de 5% dos pacientes desenvolvem o problema antes dos 50 anos e, em casos raros, na infância ou na adolescência.

Como medida de prevenção, estudos apontam que tomar duas xícaras de café por dia pode reduzir o risco de Parkinson. Quando já diagnosticada, a doença é tratada com medicamentos que podem controlar os sintomas. Em alguns casos, também é usado um marcapasso artificial no cérebro.

Matéria publicada no site G1.

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