quinta-feira, 13 de julho de 2017

REGRAS DO KARATÊ COMPETITIVO

    O Karatê competitivo é dividido em duas modalidades: kumitê e o kata. O primeiro é a luta propriamente dita, na qual dois atletas se enfrentam em combates de três minutos (para homens) ou dois minutos (para mulheres). Já o kata é o exercício de ataque e defesa feito contra um adversário imaginário.

    No kumitê, a vitória é dada ao lutador que somar mais pontos, distribuídos de acordo com o grau de dificuldade dos golpes. Caso um dos competidores abra oito pontos de vantagem sobre o adversário durante a luta, ele será considerado vencedor. Se houver empate na pontuação ao fim do combate, será disputada uma prorrogação de um minuto, e, nesse caso, vencerá aquele que marcar o primeiro ponto. Caso a igualdade persista, caberá à arbitragem decidir quem será o ganhador do confronto.

    A pontuação é dividida da seguinte forma: o ipon vale um ponto. É quando o atleta acerta um soco no abdômen ou no rosto do adversário. Chute no abdômen vale dois pontos. É o chamado nihon. O sanbon é quando o lutador acerta um chute no rosto, e soma três pontos.

    Mas atenção: não pode haver contato nos golpes no rosto. Os árbitros avaliam a intenção do movimento.  Um carateca não pode, em hipótese alguma, acertar o braço, as pernas, as genitálias, as articulações, o tornozelo e o peito do pé do adversário.

    Se o atleta for derrubado e não se recuperar em dez segundos, ele está eliminado. É o kiken.

KATA

     No kata, por sua vez, os dois atletas apresentam, lado a lado, séries de movimentos de defesa e ataque. Existe uma série obrigatória e outra livre. Na primeira, o carateca deve seguir os ensinamentos de escolas reconhecidas, fazendo movimentos coordenados e tradicionais. Já na livre, ele poderá fazer uma combinação de golpes, contanto que os apresente antecipadamente aos três ou cinco juízes (dependendo da competição) que avaliam as performances.


KATA

Equipamentos

A vestimenta usual de um lutador de Karatê é o gui (semelhante ao quimono utilizado pelos judocas). Trata-se de uma jaqueta e uma calça de cotton confortáveis, de modo que ele possa executar os golpes com facilidade e sem impedimentos. Além disso, os praticantes devem usar luvas de borracha para evitar que os golpes causem lesões.



    A jaqueta do Karateca deve ser presa com uma faixa colorida. A cor da faixa indica o nível de habilidade do carateca, ou kyu. Os Karatecas mais avançados são classificados por seu dan. Eis aqui um típico sistema de classificação, em ordem ascendente.

CURIOSIDADES


¬Ao lado do judô, o caratê é, atualmente, uma das artes marciais mais praticadas no Brasil – ensinada, inclusive, em escolas primárias. E um dos principais motivos para tamanha popularização foi o sucesso de um filme sobre o assunto. Karate Kid, de 1984, do diretor John Avildsen, conta a história de um professor japonês de artes marciais radicado nos Estados Unidos que conhece um garoto chamado Daniel (a quem ele chamava de Daniel-San, ou “Senhor Daniel”) e resolve ensinar técnicas de caratê a ele.
A popularidade do caratê também já foi explorada no mundo dos videogames. Além dos jogos nos quais a modalidade é o tema central, um personagem carateca, em especial, tornou-se célebre em um dos games mais famosos da década de 90, o Street Fighter, que consagrou o lutador Ryu como um dos preferidos dos jogadores.
Ao contrário do que acontece no judô, o caratê não é um esporte amplamente dominado pelos japoneses, criadores da modalidade. Apesar da supremacia nas competições individuais, os asiáticos levam desvantagem na história por equipes. Em campeonatos mundiais, os maiores vencedores da categoria em questão são a França e a Grã-Bretanha, com seis títulos cada, contra três da Espanha e somente um do Japão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://esporte.hsw.uol.com.br/pan-carate6.htm
Mais links interessantes
Confederação Brasileira de Caratê
Comitê Olímpico Brasileiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário