segunda-feira, 31 de julho de 2017
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Hernani conquista bronze histórico na Polônia
Piracicabano derrota número um do mundo e medalha nos Jogos Mundiais
O piracicabano Hernani Veríssimo conquistou nesta quarta-feira (26), na Polônia, a medalha de bronze nos Jogos Mundiais. O resultado é histórico para a carreira do atleta, que ainda não completou sequer dois anos na categoria adulta, chamada sênior no karatê. Hernani fez cinco lutas na região da Breslávia, com três vitórias e duas derrotas, que renderam a ele a terceira colocação. Agora, o lutador soma 15 títulos, três vice-campeonatos e uma medalha de bronze nos últimos 19 eventos em que participou.
Hernani estreou nos Jogos Mundiais com vitória sobre o egípcio Omar Abdel Rahman, atual vice-campeão do mundo, pelo placar de 2×0. Na segunda luta pela fase de grupos, o piracicabano acabou derrotado pelo iraniano Aliasghar Asiabari, bronze no último Mundial, que venceu o combate por 3×0. A última disputa da etapa classificatória foi um duelo direto pela vaga contra Joli Veremalua, de Fiji. Concentrado, o brasileiro não deu chances ao rival e ganhou o confronto por 3×0, garantindo passagem para a disputa de medalhas.
MATA-MATA
Na semifinal, Hernani chegou a sair na frente, mas perdeu por 4×1 para o experiente ucraniano Stanislav Horuna, o mesmo adversário que o eliminou na etapa da Holanda da Liga Mundial. A disputa do bronze foi contra o americano Thomas Scott, atual número um do mundo pela última atualização do ranking da WKF (sigla em inglês para Federação Mundial de Karatê). Lutando com cautela, Hernani venceu o favorito pelo placar de 2×0 e garantiu o lugar no pódio.
“Foi uma participação bastante intensa e a medalha de bronze mostra que o Hernani pode brigar pelo topo da categoria. Foi um evento dificílimo, os melhores estão aqui e ele conseguiu um excelente resultado”, disse o técnico Diego Spigolon, da equipe Sport Way/Selam/JF Comercial/Onodera/Apreciate/Vertra/Sorvetes Noblita e da seleção brasileira. “Eu estou feliz pra caramba. Graças a Deus, o trabalho deu certo, fiquei muito feliz, mas ainda sinto o gostinho de ‘quero mais’. No próximo, vou em busca do ouro. Foi a primeira vez que enfrentei atletas dos quais sou fã e ver os caras me respeitando, foi show de bola”, afirmou Hernani.
Créditos: Líder Esportes
VALÉRIA KUMIZAKI - CAMPEÃ DOS JOGOS MUNDIAS DE KARATÊ
The new champion of The World Games in Female Kumite -55kg is VALERIA KUMIZAKI of
Brazil TWG2017
A nova campeão dos jogos mundiais no kumite feminino-55 kg é valeria kumizaki do Brasil twg2017
segunda-feira, 24 de julho de 2017
sexta-feira, 14 de julho de 2017
DURANTE AS FÉRIAS, COMPROMISSO É COM A DIVERSÃO
Quando chega o mês de julho, aqueles que ainda estão no colégio só pensam nas férias. E os pais só pensam na melhor maneira de mantê-los entretidos.
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Quando chega o mês de julho, aqueles que ainda estão no colégio só pensam nas férias. E os pais só pensam na melhor maneira de mantê-los entretidos.
Com dois polos na Barra, a academia Body Tech vai receber crianças e adolescentes de 3 a 13 anos e oferecer-lhes oficinas esportivas, aquáticas e educativas, além de brincadeiras como caça ao tesouro.
Na Livraria Cultura, no Fashion Mall, a aposta é resgatar as brincadeiras de antigamente, como amarelinha e pião, bem como cantigas de roda e boas histórias. Todas as atividades são gratuitas.
- Esta é uma forma de trazer o público para nossa loja e transformá-la num espaço democrático. E,como estamos comemorando o aniversário de 65 anos, optamos por resgatar essas brincadeiras do tempo dos nossos avós e apresentá-las aos pequenos – diz Eliane Steyka, coordenadora de eventos da Cultura no Rio.
Aula de costura e contato com a natureza
As opções de colônias de férias são várias, e, para aqueles que desejam aprender algo novo e se divertir ao mesmo tempo, uma sugestão é a Inventando Moda, em São Conrado. Voltada para meninas de 7 a 11 anos, a oficina ensinará as primeiras noções de costura. As participantes vão customizar acessórios e camisetas, além de fazer pintura em tecido, para produzir um look de inverno que será usado no desfile realizado no último dia.
Mesmo na cidade, é possível ter contato com a natureza. O Clube Marapendi e o Marina Barra Clube, na Barra, e a fazendinha Planeta Criança, em Jacarepaguá, oferecem atividades como escolinhas de futebol e arvorismo em meio a muito verde, o que muitas vezes não faz parte da rotina dos participantes, como ressalta a coordenadora do Planeta Criança, Virgínia Santana.
- Para a maioria das crianças, este contato é uma novidade. Algumas, quando veem as codornas, perguntam se são passarinhos – conta ela.
Professor do curso de Pedagogia da Uerj, Aristeo Leite defende as atividades ao ar livre durante o período de descanso das aulas.
- Na região da Barra, os pré-adolescentes em geral carecem de espaço, já que as áreas de lazer dos condomínios costumam ser voltadas para adultos ou crianças. Por isso, é interessante que, durante este período de julho, eles possam participar de atividades em ambientes diferentes – opina.
QUAL A IMPORTÂNCIA DAS FÉRIAS?
Férias ajudam o aluno a recuperar o equilíbrio emocional e a refletir sobre os conteúdos das aulas.
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Férias ajudam o aluno a recuperar o equilíbrio emocional e a refletir sobre os conteúdos das aulas.
São 200 dias de aula de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Depois, chegam as férias de verão, cerca de 45 dias consagrados ao descanso. É um ritual que se repete, nesta época do ano, por todo o Brasil. Mas há quem continue a se perguntar se essa pausa, longa pausa, tem de fato sua importância, repercutindo positivamente no desempenho escolar, seja qual for a idade do aluno.
A resposta? Sim. E ela vem embasada na opinião, entre outros, de profissionais da rede privada de ensino de São Paulo – por sinal, especialistas a serviço de alguns dos melhores endereços da cidade. “O descanso permite fazer reflexões que a rotina diária impede”, ressalta Áurea Bazzi, coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Albert Sabin. “Com o distanciamento do ambiente escolar, o aluno faz outra leitura, ele apreende diferentemente os conteúdos transmitidos durante o ano letivo”, acrescenta Marta Campos, coordenadora de comunicação da Escola Viva.
É mais ou menos assim: se a criança chega à escola já ciente de que a água ferve sob a ação do fogo, será na sala de aula que ela vai entender as razões científicas desse processo – conteúdo que irá “digerir”, quando tiver tempo livre para pensar. Essa ideia de usar o tempo em proveito próprio, sem o esforço de produzir (e ter de se destacar), é vital para o equilíbrio emocional e cognitivo da criança – e também do jovem, na opinião da pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisa do Brincar, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). “Imagine o estresse que o jovem enfrenta na fase que antecede o vestibular… Ele precisa de uma pausa mais do que todos!”, alerta. Para Maria Ângela, esse é o momento adequado “… de a família se programar para passar alguns dias próximos, dedicando-se ao lazer”, sugere. “Férias significa isso, ficar junto, brincar junto, tanto faz a idade… A mãe, que faz um bolo com a filha, o pai, que anda de bicicleta com o filho e o cachorro…”, exemplifica Áurea. “O período de férias não é perda de tempo, mas sim tempo dedicado ao lúdico”, conclui.
Há, no entanto, o pai e a mãe interessados em aproveitar a pausa para “equipar” seus filhos de mais informação, inscrevendo a garotada em cursos especiais durante as férias. “São pais preocupados em tornar os filhos capazes de sobreviver o quanto antes no mercado de trabalho competitivo”, aponta Marta Campos. “Só que eles deixam de lado o fato de que nem tudo se adquire estudando, mas sim vivenciando na pele o que acontece de modo imprevisível, a situação inédita.”
Moral da história? Quanto maior o ócio, maior a possibilidade de a criança e/ou o jovem recuperar o fôlego e voltar “tinindo” para o novo ano escolar. Outra razão de reavivar as ideias de Domenico de Masi, sociólogo italiano e autor de “O ócio criativo”, entre outros livros. “A plenitude da atividade humana é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo…”. Para ser lembrado todos os dias, nos lares brasileiros, às refeições.
Matéria publicada em portal Educar Para Crescer
quinta-feira, 13 de julho de 2017
REGRAS DO KARATÊ COMPETITIVO
O Karatê competitivo é dividido em duas modalidades: kumitê e o kata. O primeiro é a luta propriamente dita, na qual dois atletas se enfrentam em combates de três minutos (para homens) ou dois minutos (para mulheres). Já o kata é o exercício de ataque e defesa feito contra um adversário imaginário.
No kumitê, a vitória é dada ao lutador que somar mais pontos, distribuídos de acordo com o grau de dificuldade dos golpes. Caso um dos competidores abra oito pontos de vantagem sobre o adversário durante a luta, ele será considerado vencedor. Se houver empate na pontuação ao fim do combate, será disputada uma prorrogação de um minuto, e, nesse caso, vencerá aquele que marcar o primeiro ponto. Caso a igualdade persista, caberá à arbitragem decidir quem será o ganhador do confronto.
A pontuação é dividida da seguinte forma: o ipon vale um ponto. É quando o atleta acerta um soco no abdômen ou no rosto do adversário. Chute no abdômen vale dois pontos. É o chamado nihon. O sanbon é quando o lutador acerta um chute no rosto, e soma três pontos.
Mas atenção: não pode haver contato nos golpes no rosto. Os árbitros avaliam a intenção do movimento. Um carateca não pode, em hipótese alguma, acertar o braço, as pernas, as genitálias, as articulações, o tornozelo e o peito do pé do adversário.
Se o atleta for derrubado e não se recuperar em dez segundos, ele está eliminado. É o kiken.
No kata, por sua vez, os dois atletas apresentam, lado a lado, séries de movimentos de defesa e ataque. Existe uma série obrigatória e outra livre. Na primeira, o carateca deve seguir os ensinamentos de escolas reconhecidas, fazendo movimentos coordenados e tradicionais. Já na livre, ele poderá fazer uma combinação de golpes, contanto que os apresente antecipadamente aos três ou cinco juízes (dependendo da competição) que avaliam as performances.
Equipamentos
A vestimenta usual de um lutador de Karatê é o gui (semelhante ao quimono utilizado pelos judocas). Trata-se de uma jaqueta e uma calça de cotton confortáveis, de modo que ele possa executar os golpes com facilidade e sem impedimentos. Além disso, os praticantes devem usar luvas de borracha para evitar que os golpes causem lesões.
A jaqueta do Karateca deve ser presa com uma faixa colorida. A cor da faixa indica o nível de habilidade do carateca, ou kyu. Os Karatecas mais avançados são classificados por seu dan. Eis aqui um típico sistema de classificação, em ordem ascendente.
• ¬Ao lado do judô, o caratê é, atualmente, uma das artes marciais mais praticadas no Brasil – ensinada, inclusive, em escolas primárias. E um dos principais motivos para tamanha popularização foi o sucesso de um filme sobre o assunto. Karate Kid, de 1984, do diretor John Avildsen, conta a história de um professor japonês de artes marciais radicado nos Estados Unidos que conhece um garoto chamado Daniel (a quem ele chamava de Daniel-San, ou “Senhor Daniel”) e resolve ensinar técnicas de caratê a ele.
• A popularidade do caratê também já foi explorada no mundo dos videogames. Além dos jogos nos quais a modalidade é o tema central, um personagem carateca, em especial, tornou-se célebre em um dos games mais famosos da década de 90, o Street Fighter, que consagrou o lutador Ryu como um dos preferidos dos jogadores.
• Ao contrário do que acontece no judô, o caratê não é um esporte amplamente dominado pelos japoneses, criadores da modalidade. Apesar da supremacia nas competições individuais, os asiáticos levam desvantagem na história por equipes. Em campeonatos mundiais, os maiores vencedores da categoria em questão são a França e a Grã-Bretanha, com seis títulos cada, contra três da Espanha e somente um do Japão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://esporte.hsw.uol.com.br/pan-carate6.htm
Mais links interessantes
• Confederação Brasileira de Caratê
• Comitê Olímpico Brasileiro
No kumitê, a vitória é dada ao lutador que somar mais pontos, distribuídos de acordo com o grau de dificuldade dos golpes. Caso um dos competidores abra oito pontos de vantagem sobre o adversário durante a luta, ele será considerado vencedor. Se houver empate na pontuação ao fim do combate, será disputada uma prorrogação de um minuto, e, nesse caso, vencerá aquele que marcar o primeiro ponto. Caso a igualdade persista, caberá à arbitragem decidir quem será o ganhador do confronto.
A pontuação é dividida da seguinte forma: o ipon vale um ponto. É quando o atleta acerta um soco no abdômen ou no rosto do adversário. Chute no abdômen vale dois pontos. É o chamado nihon. O sanbon é quando o lutador acerta um chute no rosto, e soma três pontos.
Mas atenção: não pode haver contato nos golpes no rosto. Os árbitros avaliam a intenção do movimento. Um carateca não pode, em hipótese alguma, acertar o braço, as pernas, as genitálias, as articulações, o tornozelo e o peito do pé do adversário.
Se o atleta for derrubado e não se recuperar em dez segundos, ele está eliminado. É o kiken.
KATA
KATA
Equipamentos
A vestimenta usual de um lutador de Karatê é o gui (semelhante ao quimono utilizado pelos judocas). Trata-se de uma jaqueta e uma calça de cotton confortáveis, de modo que ele possa executar os golpes com facilidade e sem impedimentos. Além disso, os praticantes devem usar luvas de borracha para evitar que os golpes causem lesões.
A jaqueta do Karateca deve ser presa com uma faixa colorida. A cor da faixa indica o nível de habilidade do carateca, ou kyu. Os Karatecas mais avançados são classificados por seu dan. Eis aqui um típico sistema de classificação, em ordem ascendente.
CURIOSIDADES
• A popularidade do caratê também já foi explorada no mundo dos videogames. Além dos jogos nos quais a modalidade é o tema central, um personagem carateca, em especial, tornou-se célebre em um dos games mais famosos da década de 90, o Street Fighter, que consagrou o lutador Ryu como um dos preferidos dos jogadores.
• Ao contrário do que acontece no judô, o caratê não é um esporte amplamente dominado pelos japoneses, criadores da modalidade. Apesar da supremacia nas competições individuais, os asiáticos levam desvantagem na história por equipes. Em campeonatos mundiais, os maiores vencedores da categoria em questão são a França e a Grã-Bretanha, com seis títulos cada, contra três da Espanha e somente um do Japão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://esporte.hsw.uol.com.br/pan-carate6.htm
Mais links interessantes
• Confederação Brasileira de Caratê
• Comitê Olímpico Brasileiro
TAMESHI WARI
Tameshi wari, também conhecido como "demonstração de quebra." Com muita prática e concentração, os caratecas podem quebrar tábuas e tijolos apenas com seus pés e mãos. Basicamente, eles transformam suas extremidades em cortadores naturais, quebrando a integridade estrutural de um objeto direcionando a força de seu corpo inteiro para uma pequena área. A medida que progridem, os caratecas praticam a quebra de blocos cada vez mais fortes.
O elemento básico desse poder é o ki. é uma força amorfa, indefinível, geralmente descrita como a energia da vida . Ela une todas as coisas vivas e dá a cada pessoa seu poder espiritual, físico e mental. Na maioria das escolas, os caratecas iniciantes não se preocupam tanto com o ki. Eles focam principalmente na própria técnica e nos exercícios físicos. Porém nessas atividades básicas, elas são colocadas como parte essencial para exercícios ki posteriores.
O elemento básico desse poder é o ki. é uma força amorfa, indefinível, geralmente descrita como a energia da vida . Ela une todas as coisas vivas e dá a cada pessoa seu poder espiritual, físico e mental. Na maioria das escolas, os caratecas iniciantes não se preocupam tanto com o ki. Eles focam principalmente na própria técnica e nos exercícios físicos. Porém nessas atividades básicas, elas são colocadas como parte essencial para exercícios ki posteriores.
SOFÁ VIRA BRINCADEIRA DE CRIANÇA NAS FÉRIAS
Se não dá para viajar, a ideia é transformar a casa ou apartamento em um parque de diversões.
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Se não dá para viajar, a ideia é transformar a casa ou apartamento em um parque de diversões.
“O recesso escolar faz com que os pais tenham a preocupação em proporcionar atividades de lazer para ocupação do tempo livre dos seus filhos. Além de ser um bom período de descanso às crianças, é também uma oportunidade de construir novas relações sociais através do convívio sócio-afetivo com familiares e outras crianças. Por isso, os pais precisam canalizar a energia que provém da garotada para opções sadias e inteligentes de lazer”, sugere Tiago Aquino, o Paçoca, presidente da Associação Brasileira de Recreadores (ABRE – abrerecreadores.com).
É brincando que se aprende
É que quando chega a temporada de férias, muitos pais se desesperam sem saber como distrair as crianças sem saber como improvisar em casa as brincadeiras. Independentemente da faixa etária, estimulá-las a se mexer é essencial para evitar o sedentarismo infantil e também para que possam extravasar a energia. Rodrigo Assi, preparador físico e treinador Máster do Core 360°, destaca que o importante é usar brincadeiras com movimentos do treinamento funcional e muita diversão para “brincar treinando” e animar e desenvolver a criançada durante as férias.
E brincadeira é coisa séria. Aquino conta que é justamente por meio delas que as crianças ampliam seus conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo ao redor, desenvolvem as múltiplas linguagens, exploram e manipulam objetos, organizam pensamentos, descobrem e agem com as regras, assumem o papel de líderes e se socializam com outras crianças, preparando-se para o mundo. É por meio das atividades lúdicas que os pequenos “treinam” para serem adultos.
O que fazer com as crianças nas férias em casa?
Assi ensina a improvisar em casa as atividades para “gastar a bateria” da turminha: “posso criar situações nas quais coloco dois pontos: um verde e outro amarelo e falo pra criança que quando eu gritar o nome da cor, ela tem que correr, tocar o ponto e voltar. Se eu falar uma outra cor, como vermelho, por exemplo, ela tem que correr de frente e voltar de costas”, ensinando a trabalhar a atenção e concentração dos pequenos.
Com o auxílio de móveis e objetos é possível até criar movimentos semelhantes ao do treinamento funcional para os pequenos. “Estamos falando de um trabalho específico e que deve ser orientado e acompanhado por um profissional, principalmente falando de crianças, que possuem peculiaridades que precisam ser respeitadas”, alerta o professor especialista Raul Junior, ou Tio Chambinho (www.tiochambinho.com.br), como também é conhecido, de Brasília (DF) e que ministra cursos para quem quer aprender a desenvolver cursos e brincadeiras.
Com muita energia e disposição, não é incomum que as crianças explorem mais e, por vezes, acabem em traquinagens que vão além do permitido, como lembra Paçoca. “É importante estabelecer regras e criar caminhos para que toda essa energia seja bem distribuída e direcionada, afinal, como podemos reclamar que nossos filhos ficam tempo demais na frente do computador se não oferecemos opções de lazer. Estimular novas práticas de lazer pode ser um grande desafio aos pais nesse período de férias.”
Atividade física para toda família
Os circuitos de exercícios pode ser uma opção para distrair crianças de faixas etárias diferentes, criando atividades físicas que possam ser feitas por todos com interação e respeito às limitações de cada um.
Sem se dar conta de que estão aprendendo, os pequenos lidam com questões cotidianas por meio das brincadeiras propostas pelos cuidadores nas férias – sejam eles os pais ou profissionais de Educação Física contratados para entretê-los: “tem que provocar também: dizer que a criança só pode correr quando eu disser ‘já’ e aí só fala ‘valendo’, pra mostrar pra ela que existem regras e disciplina, provocar mesmo e mostrar que no grupo há respeito ao colega, ao espaço do outro, ao que é pedido”, propõe Rodrigo Assi.
“O momento de brincar pode ser proveitoso pra criança aprender algumas coisas como ganhar e perder, dividir material, se relacionar com as pessoas. O filho único ficar restrito dentro de casa e sozinho e trazer amiguinhos, parentes ou levá-lo na casa deles pode ser bem proveitoso”, conta Chambinho, que ressalta que a brincadeira deve ser sempre prazerosa e se o cunho pedagógico se sobressair muito, pode prejudicar o objetivo principal que é a diversão.
O uso dos vídeo games não é totalmente ruim, quando o eletrônico é usado com moderação e, mais especificamente, quando ajuda a turminha a se mexer, como alguns modelos à venda atualmente. Além disso, Aquino lembra que os games têm auxiliado o aumento da capacidade cognitiva nas últimas décadas.
“Várias pesquisas na Europa e nos EUA comprovam que o jogo Wii Fit Plus é um game capaz de contribuir para a redução do sedentarismo infantil por permitir que se faça um programa de exercícios sob medida, usando o guia na tela e escolhendo entre ioga ou posições difíceis de esqui, de acordo com a preferência”, cita Aquino. Além disso, o presidente da ABRE destaca que os acessórios para a plataforma de exercícios físicos ganhou o selo NHS Change4Lige do departamento de saúde britânico, que incentiva as pessoas a adotarem a prática de atividades esportivas e hábitos alimentares saudáveis. Outro ponto positivo desses games é que eles têm sido aproveitados até em academias cariocas para melhorar o condicionamento físico dos alunos.
Chambinho, no entanto, é cauteloso com o uso de games entre as crianças. “A questão é ampla e delicada, mas há professores, como o Cleber Junior e o Alan Queiroz, que desenvolvem trabalhos que já apontam os grandes benefícios da utilização desse tipo de tecnologia.”
Aproveitando espaços da casa para brincar
Os cuidadores podem explorar os espaços dos quais dispõem da melhor forma possível. Quem mora em apartamento, pode desenvolver brincadeiras com restrição de movimento ou que mexam com a coordenação dos pequenos, como Assi ensina na hora de pular e mexer os braços para um ou outro lados específicos. É preciso apenas atentar para retirar do caminho dos pequenos os objetos que possam machuca-los caso sejam derrubados, como vasos, porta-retratos etc e, dependendo da idade da criança, prestar atenção especial às baterias, tomadas e quinas.
Aqueles que contam com quintal saem na vantagem para poder desenvolver atividades criativas ou resgatar as antigas brincadeiras, como pular corda, amarelinha, pião, bolinha de gude etc que geram uma proximidade entre pais e filhos, uma vez que, segundo Chambinho, muitas crianças não conhecem essas brincadeiras e os pais precisarão ensiná-las, tornando a atividade lúdica uma ferramenta de socialização e aproximação da família.
Praças, parques, clubes e playgrounds também podem ser aproveitados para o uso das brincadeiras, desde que os cuidadores não se distraiam com a molecada, que ágil, pode se perder ou se machucar nestes ambientes públicos.
Ideias bacanas para fazer com os filhos nas férias
Confira algumas dicas dos profissionais para entreter a turminha em casa, no clube, no apartamento e no condomínio:
- “Posso propor uma conta e, se o resultado dela for par, a criança corre de frente pro ponto colorido. Se eu bater uma palma, ela salta pra frente; duas palmas, pula pra trás. O ideal é criar situações que tenham movimentação”, exemplifica Assi;]
- Pedir para a criança localizar objetos dentro de casa com uma determinada cor ou formato pode ser uma estratégia para os dias chuvosos, segundo Assi;
- Indicar que a criança passe por cima ou por baixo de um móvel para poder tocar um objeto de determinada cor antes de voltar até o “mestre” também ajuda a trabalhar coordenação, movimento e a noção de espaço;
- Amarelinha: pode ser feita no quintal ou mesmo dentro de casa, com folhas de papel para demarcar os espaços de cada pulo;
- Dança das cadeiras cooperativa: colocam-se uma cadeira pra cada participante, em círculo e de costas uma pra outra. O recreador liga uma música animada e a turminha tem d dançar em volta das cadeiras e quando a música para, todos se sentam. Retira-se uma cadeira e, nas rodadas seguintes retira-se mais outra até sobrarem três cadeiras e todo o grupo estiver sentado, um no colo do outro. “É uma atividade cooperativa e bem interessante para a participação lúdica dos adultos”, diz Paçoca;
- Volençol: Aquino explica que o grupo será formado por quartetos que deverão segurar o lençol, um em cada ponta, ou uma toalha. Eles vão brincar com a bola de voleibol, tentando mantê-la sobre o lençol e sem deixar cair no chão. Em seguida, os quartetos devem interagir realizando lançamentos e recepções das bolas. “Criar estratégias e o trabalho em equipe são os desafios propostos nessa atividade.”;
- Pega-pega dinheiro do ladrão: cada jogador recebe dez notas de dinheiro de papel e um cartão com uma função (policial, vítima ou ladrão) e cada jogador deve manter sua função em segredo. O recreador começa o pega-pega e, ao pegar alguém, os jogadores devem mostrar suas funções. A polícia ganha do ladrão, o ladrão ganha da vítima e a vítima ganha da polícia. O vencedor recebe o dinheiro do jogador perdedor. Após um tempo preestabelecido pelo recreador, deverá ser contado o dinheiro dos jogadores. Vence quem tiver mais dinheiro;
- Ao amigo com carinho: proposta por Paçoca, esta brincadeira requer apenas papel e caneta. Cada participante escolhe um outro integrante no espaço, escreve no papel o nome da pessoa no papel e uma tarefa que ela vai ter que realizar. O recreador fará um sorteio e avisará, nesse momento, que quem vai realizar a tarefa é a pessoa que a escreveu;
- Qual é a música?: o grupo pode brincar em espaços fechados, como um ônibus, por exemplo. Paçoca propõe que o grupo seja dividido em duas equipes e ao tocar um cd com várias músicas de vários ritmos, ao dar stop, alguém deverá seguir cantando a canção. A cada acerto, a equipe ganha um ponto e quem marcar dez pontos primeiro vence a disputa;
- Bingo humano: cada jogador vai receber um pedaço de papel e caneta e vai desenhar uma tabela de jogo da velha com nove quadrantes. “A cartela deverá ser preenchida com o nome e a comida preferida dos jogadores, como Marlene Salada”, explica Aquino. Ao final, recreadores e participantes interagem para preencher a cartela. Ao término, começa o bingo. Alguém é escolhido para começar o jogo e deve selecionar um dos nomes de sua cartela, dizendo em voz alta. Por sua vez, este vai escolher outra pessoa de sua cartela e assim, sucessivamente. Quem preencher a cartela primeiro é o vencedor.
“Brincar é um direito da criança e isso faz parte da vida. Brincando, ela pode transformar sua realidade, além de sentir um prazer enorme com essa atividade. Precisamos é dar as condições necessárias pra que isso aconteça”, conclui o Tio Chambinho.
Por Jornalismo Portal EF
KARATÊ
O karatê, nasceu na ilha japonesa de Okinawa, no século XVIII. Proibidos de usar armas no local, os habitantes criaram a arte marcial como forma de defesa contra o ataque de possíveis inimigos. A palavra karate é o termo japonês para "mãos vazias" (kara significa vazio e te significa mão).
Como a invenção funcionou, ela começou a ser praticada constantemente na região, mesmo sem a necessidade de seu uso. A expansão da modalidade começou a acontecer no início do século XX, quando o mestre Gichin Funakoshi, mais precisamente em 1922, foi convidado pelo Ministério dos Esportes do Japão a conduzir apresentações de caratê na capital Tóquio.
Os caratecas geralmente atribuem a criação do moderno caratê ao filho de Gichin Funakoshi, Yoshitaka Funakoshi. Embora seu pai tenha praticado o caratê contato total, onde os lutadores golpeavam de modo ilimitado, Yoshitaka acreditava em uma aplicação mais pacífica dos fundamentos da luta. Desse modo, propriamente chamado caratê-do ou "caminho do caratê", ele é visto mais como um estilo de vida do que somente um sistema de combate. Os caratecas controlam suas forças se concentrando, principalmente, no desenvolvimento físico, espiritual e mental em vez da competição.
A prática agradou a muita gente, e a modalidade passou a ser praticada em escolas e universidades. Estas últimas, inclusive, foram as primeiras instituições a realizar competições do esporte, na década de 1950. O primeiro Campeonato Mundial de caratê foi disputado em 1970, também em Tóquio. Desde então, o torneio passou a se realizado a cada dois anos.
KARATÊ NO BRASIL
Assim como a maioria dos esportes, o caratê chegou ao Brasil por meio de imigrantes – nesse caso, os japoneses. Isso teria acontecido no começo do século 20, quando os primeiros orientais desembarcaram no Porto de Santos.A prática só se tornou esportiva, porém, na década de 1950, quando começaram a surgir as primeiras academias onde o esporte era ensinado. A modalidade cresceu, e o país conseguiu vencer o primeiro Campeonato Mundial em 1972, quando Luís Watanabe ganhou a competição de kumitê.
Depois disso, o Brasil passou a se posicionar quase sempre entre as dez melhores nações em competições internacionais. Atualmente, o país é uma das grandes forças do esporte nas Américas.
OS ESTILOS DO KARATÊ
Goju-Ryu: o nome advém de go (força) e ju (flexibilidade) e foi desenvolvido pelo mestre Chojun Miyagi. É uma técnica que prima pelo bloqueio para dar mais rapidez ao ataque e que exige muita resistência e força.
Shotokan: desenvolvido pelo mestre Gichin Funakoshi, quando divulgou o caratê nas outras partes do Japão. Seus alunos criaram a JKA (Japan Karate Association) que passou a ser o berço do estilo. Em japonês, shotokan significa “academia de shoto”; e shoto é “o som que o vento faz quando passa no pinheiro”, pseudônimo utilizado pelo mestre Funakoshi para assinar suas poesias. É um estilo com bases mais amplas, de movimentação rápida e com grande aproveitamento da movimentação dos quadris, no qual o equilíbrio é muito importante.
Shito-Ryu: criado por Kenwa Mabuni, é caracterizado por uma grande riqueza de movimentos (katas), que combinam velocidade e agilidade, força e contração muscular.
Wado-Ryu: significa estilo do caminho da paz e foi criado pelo mestre Hironori Otsuka. Difere dos demais estilos por usar o mínimo de esforço, imobilizações, esquivas e golpes de impacto com os membros, além de arremessos e projeções. O bloqueio como técnica de defesa é transformado em movimento de ataque.
Shorin-Ryu: tem suas origens no caratê de Sokon Matsumura. Shorin significa “floresta de pinheiros”. É caracterizado pela respiração mais natural possível e por suas bases (posturas) mais altas.
O FÍSICO
O Karatê nada mais é do que um sistema utlizado para variar as forças de uma luta em sua vantagem. Existem muitas maneiras de fazer isso.
Antes de mais nada, você concentra toda a sua força em uma área relativamente pequena. Se abrir totalmente suas mãos e empurrar alguém, a força de seu ataque se dispersa através da palma e dos dedos. Isso dissipa excessivamente a força de seu ataque em uma área bastante ampla e seu oponente sentirá uma força relativamente fraca. Mas se você mantiver todos os seus dedos juntos com força e bater na pessoa somente com a face da sua mão, ou somente com a ponta dos dedos, esta mesma quantidade de força será empregada em uma área muito menor. Nessa área, o impacto será muito mais intenso. Se você tentar isto em si mesmo (delicadamente, por favor), poderá avaliar a diferença. O ataque concentrado é muito mais doloroso.
Um elemento crucial do caratê é o direcionamento da energia do soco ou chute para um ponto relativamente pequeno de contato
No Karatê, existem várias formas de dar socos e chutes, mas a maior parte delas apóia-se nesta mesma idéia básica. O ponto de impacto é reduzido para uma área muito pequena, geralmente ossuda de sua mão ou pé, e a força de seu ataque é direcionada para este ponto. Os caratecas fortalecem suas mãos e pés de modo que eles possam desferir estes socos e chutes sem se ferirem seriamente. É crucial praticar a técnica o mais perfeitamente possível; se o carateca golpear continuamente de forma incorreta, ele ou ela pode eventualmente desenvolver artrites graves.
Os caratecas maximizam a força do impacto colocando seu corpo inteiro no soco ou chute. Se você assistir os caratecas lutando, verá que eles freqüentemente centralizam seu torso e transferem seu peso de uma perna para a outra quando desferem um soco. Desse modo, a energia de seu corpo em movimento vai para cada golpe junto com a energia dos músculos do braço. Os caratecas praticam também o golpe com grande velocidade, aumentando a força de cada um deles .
Um dos mais importantes elementos no caratê é o prosseguimento da trajetória de socos e chutes. Quando você bate em alguma coisa, digamos que um pedaço de tábua, o instinto natural é de diminuir seu impulso justamente antes do impacto; você hesita pois não quer machucar sua mão. Os caratecas desprogramam este instinto de hesitação; eles visualizam o prosseguimento do punho até algum ponto mais além do alvo (o outro lado da tábua, por exemplo).
Para maximizar a força de cada movimento, é essencial que o carateca prossiga a trajetória. Antes de cada ataque, os caratecas respiram profundamente. Assim que eles realizam o soco ou chute, soltam o fôlego. Isto os ajuda a focalizar cada movimento.
Esta é a idéia básica que existe por trás das manobras ofensivas do Karatê.
DEFESA
Vimos que dois lutadores trazem uma certa quantidade de energia para o combate. O carateca canaliza sua própria energia para maximizar a força de ataque. Porém no caratê, é também importante canalizar a energia do oponente. Os caratecas fazem isso com inteligência, bloqueando as manobras.
Como qualquer objeto em movimento, o soco ou chute tem seu próprio momentum, o produto de sua massa e velocidade. Velocidade (e por extensão, momentum) não é só uma medida de rapidez, mas também de direção. Em outras palavras, dois objetos com massa e velocidade iguais têm um momentum diferente se estiverem em direções diferentes.
A força do impacto entre dois objetos é determinada pelo momentum dos objetos. Para ver como isto funciona, imagine um carro indo em direção a um muro. Se o carro bater de frente no muro, a direção do momentum é diretamente perpendicular ao muro. A frente do carro e a área do muro na qual bateu experimentam o máximo da força do impacto, sofrendo ambos o dano máximo. Mas se o carro colide com o muro de lado (como, por exemplo, bater na grade protetora que divide uma estrada), a direção do momentum estará no ângulo da parede. O momentum mantém o carro indo adiante, assim o muro sente uma pequena fração da força total.
Neste segundo cenário, a força do impacto muda o momentum do carro ligeiramente. O muro empurra o carro diagonalmente, de modo que a direção do momentum do carro o afasta do muro (em outras palavras, o carro ricocheteia).
Os punhos e pés voadores são como carros em velocidade. Se alguém lhe socar diretamente no peito, você sentirá a maior parte da força do punho. No caratê, o objetivo é interceptar o punho de forma que ele tenha contato com o lado do seu corpo, assim você redireciona o momentum para longe. Isto se faz movendo o braço ou perna do seu oponente para longe de você com seu próprio braço. Dependendo do ataque, os caratecas podem dar um golpe para cima, para baixo ou em ambos. Com este tipo de bloqueio, você sempre acabará colidindo com seu oponente, mas sentirá somente uma fração da força do ataque.
Isto também direciona o momentum do oponente contra ele mesmo. Quando você move o golpe para o lado, o próprio momentum de seu oponente o arremessará adiante, desestabilizando seu equilíbrio. Isto o deixará vulnerável para o ataque; você poderá descarregar um golpe bem sucedido ou imobilizá-lo no chão. Você poderá também agarrar os agressores e arremessá-los adiante, aumentando o momentum de progressão. Utilizando esta defesa, o carateca poderá jogar os agressores no chão. O arremesso não é um elemento central no caratê, entretanto, desempenha um papel importante em outras artes marciais, especialmente no judô e no aikido.
No Karatê e em outras artes marciais, você pode puxar os oponentes em sua direção para aumentar o momentum de progressão e desestabilizá-los
Para se proteger contra ataques, os caratecas se colocam em uma posição de combate particular. Geralmente, os caratecas se postam com uma perna na frente e a outra atrás. Isto protege efetivamente a frente do corpo de ataques e dá ao carateca um melhor equilíbrio. Ele se mantém em seu próprio centro de gravidade relativamente próximo ao chão, tornando-se assim mais difícil para o oponente derrubá-lo.
Numa competição de caratê, ambos os caratecas se concentram em se proteger de ataques enquanto esperam por uma abertura na defesa do oponente. Freqüentemente, um carateca pode descarregar um golpe bem sucedido imediatamente após desviar-se do ataque do oponente, pois neste momento ele fica mais vulnerável. Muito do caratê é baseado em prestar atenção no que ocorre ao seu redor, assim você pode reconhecer uma oportunidade quando ela aparece.
EXIBIÇÃO DAS HABILIDADES
O caratê foi desenvolvido dentre os estilos de artes marciais planejados para auxílio em combate. Em sua maioria, estes estilos de luta foram planejados somente como autodefesa, mas eles também incluíam meios de mutilar ou mesmo matar uma pessoa. Prova disto está na total atenção à anatomia humana. Ao aplicar golpes poderosos nas partes mais vulneráveis do corpo - rosto, plexo solar, e virilha - o carateca pode por abaixo um oponente imediatamente.
Atualmente, o caratê é ensinado como esporte e não como meio de combate. Os caratecas têm inúmeras maneiras de demonstrar suas habilidades sem machucar outra pessoa.
Para demonstrar a maestria nos socos, chutes e bloqueios, os caratecas realizam várias simulações de combate. Em um exercício, chamado kata, os caratecas executam uma seqüência pré-determinada de defesa e ataque contra inimigos imaginários. O kata é extremamente importante para os praticantes iniciais de caratê, pois ajuda-os a aperfeiçoar sua técnica.
EXEMPLO DE KATA - HEIAN SHODAN
Os caratecas mais adiantados podem entrar em kumite, um tipo de treino estilo livre. O kumite consiste no combate individual ou por equipes. No kumite, cada golpe pode render até três pontos ao lutador, dependendo do movimento e da forma como o golpe foi aplicado. O vencedor é aquele que, durante a luta, abrir oito pontos de vantagem sobre o adversário ou tiver uma vantagem numérica ao final do tempo de combate.
Normalmente, os caratecas entram nas lutas como um modo aberto e engajado para praticar a própria técnica e concentração. Mas os caratecas podem também participar de competições mais formais de kumite, conhecidas como "luta pontuada". Neste esporte, um árbitro outorga pontos, chamados ippons, quando um carateca executa um golpe bem sucedido revelando excelente técnica e atitude. O vencedor é o primeiro carateca a atingir um determinado número de pontos (normalmente três) ou o que obter o máximo de pontos ao final de um certo limite de tempo (normalmente de um a três minutos).
O kata e o kumite são demonstrações efetivas da maestria dos caratecas nos movimentos do caratê, assim como sua atenção e controle. Mas eles não permitem aos caratecas demonstrar sua força total, uma vez que isto poderia ser extremamente perigoso. Os caratecas devem usar meios alternativos de mostrar sua força total.
As competições de caratê normalmente acontecem em locais fechados, e sempre sobre uma superfície plana, chamada dojo, espaço de oito metros quadrados feito de material sintético. Ele é basicamente o mesmo utilizado no judô, apenas com metragem um pouco menor.
Um típico ringue de luta
Os professores de caratê podem usar um grande escudo para protegerem-se da força total do ataque de seus alunos. Eles podem também usar uma roupa acolchoada protetora, mas isto é mais comum em classes gerais de autodefesa do que no caratê convencional. Uma das mais populares demonstrações de força é o tameshi wari, também conhecido como "demonstração de quebra." Com muita prática e concentração, os caratecas podem quebrar tábuas e tijolos apenas com seus pés e mãos. Basicamente, eles transformam suas extremidades em cortadores naturais, quebrando a integridade estrutural de um objeto direcionando a força de seu corpo inteiro para uma pequena área. A medida que progridem, os caratecas praticam a quebra de blocos cada vez mais fortes.
O elemento básico desse poder é o ki. Ki é uma força amorfa, indefinível, geralmente descrita como a energia da vida . Ela une todas as coisas vivas e dá a cada pessoa seu poder espiritual, físico e mental. Na maioria das escolas, os caratecas iniciantes não se preocupam tanto com o ki. Eles focam principalmente na própria técnica e nos exercícios físicos. Porém nessas atividades básicas, elas são colocadas como parte essencial para exercícios ki posteriores.
Fonte: UOL Esporte
III CARIOQUINHA - FESTIVAL DE PROJETO SOCIAS
III COPA CARIOQUINHA DE KARATÊ
DATA : 30 de Julho de 2017,LOCAL : Vila Olímpica Prof. Manoel José Gomes Tubino, Rua Cândido Benício - Campinho, Mato Alto, Rio de Janeiro.
Fonte : FKERJ
SAIBA MAIS SOBRE OS JOGOS TRADICIONAIS INFANTIS
Muito populares até a década de 1990, os jogos tradicionais escolares passaram por mudanças significativas ao longo dos anos.
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Muito populares até a década de 1990, os jogos tradicionais escolares passaram por mudanças significativas ao longo dos anos.
Os avanços tecnológicos, a ascensão dos jogos eletrônicos e até a falta de tempo disponível, fez com que as crianças deixassem de lado as brincadeiras ao ar livre.
Porém, ainda assim, eles são bastante importantes para a formação das crianças. “Os jogos tradicionais infantis são manifestações culturais acumuladas ao longo da vida das pessoas, presentes no meio social do qual a criança faz, ou fazia, parte, seja nas ruas, nos parques, nas praças, etc.”, explica especialista em Educação Física Escolar, Mérie Hellen da Costa e Silva.
Apesar de terem passado por mudanças significativas ao longo do século XX, muitas de suas características ainda se mantém até hoje. “Por fazerem parte da cultura popular, essas atividades apresentam estreita relação com o folclore, expressam a produção de um povo em uma determinada época e sempre estão em transformação, incorporando criações anônimas de geração para geração”, afirma Tiago Aquino, diretor da Kids Move Fitness Programs e da S&P Produções em Entretenimento. Ele diz que as principais características que definem um jogo tradicional são tradicionalidade, transmissão oral e universalidade. “Como são transmitidos pela oralidade, cria-se uma dificuldade em rastrear a origem de muitos deles”, afirma.
Jogos no Brasil
A formação das brincadeiras tradicionais brasileiras como são conhecidas aconteceu por causa da miscigenação, ou seja, ela possui três influências. “A influência portuguesa veio com os primeiros colonizadores, que trouxeram com eles o folclore lusitano, incluindo os contos, histórias, lendas e superstições”, conta Tiago. Os jogos tradicionais como bolas de gude, pião, jogo de botão e amarelinha, por exemplo, são de origem portuguesa.
As influências africanas vieram com os escravos, que trouxeram seu folclore cheio de estórias de bichos para o Brasil. “As crianças negras nos engenhos de açúcar na época da escravidão brincavam de faz de conta, destacando as atividades do cotidiano. A cultura infantil preserva brincadeiras com tais influências, como chicotinho, quente e frio, batata quente e jogo do belisco”, afirma Mérie.
Já as influências indígenas trouxeram para essas brincadeiras o hábito de imitar os adultos. “As atividades realizadas pelos pequenos não eram simples passatempo, mas atividades educativas que os preparavam para a vida adulta. As meninas, desde pequenas, acompanhavam e auxiliavam as mães nas tarefas domésticas, por isso não tinham muito tempo para o lúdico”, explica Tiago.
Tradicional X Tecnológico
Atualmente, o grande desafio do profissional que trabalha com o público infantil é fazer com que essas brincadeiras, que não possuem nenhum apelo tecnológico, ainda despertem interesse e curiosidade nas crianças. “Reviver os jogos tradicionais de outros tempos ou construir e recriar brinquedos são fatores importantes para a facilitação da vivência lúdica da criança”, diz Mérie. Por isso, é tão importante que a criança saiba mais sobre essas atividades. Com a diminuição do espaço físico para brincadeiras, seja por conta da violência, ou por conta das transformações urbanas, e com a escassez de tempo livre, o aluno só tem a possibilidade de ter contato com este tipo de cultura por meio do educador, por isso é tão importante aproveitar as oportunidades para que as crianças possam aprender e repassar essas atividades de outros tempos.
Por Jornalismo Portal EF
quarta-feira, 12 de julho de 2017
REFLEXÕES SOBRE BRINCADEIRAS E JOGOS: O QUE VOCÊ FAZIA NA SUA INFÂNCIA?
A infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança, estabelecendo maturidade física e psicológica, e relacionando-se com o eu, com os outros e com o mundo exterior, através dos jogos e brincadeiras.
Quando éramos crianças, a verdade estava na nossa imaginação – onde éramos as princesas no castelo ou os cavaleiros em brilhantes armaduras matando o dragão. Em nossas mentes podíamos fazer qualquer coisa! Sonhar, fazer de conta, agir por impulso e correr risco eram situações permitidas no Mundo da Infância. Momentos mágicos, memoráveis, coloridos e únicos são criados na infância.
Para muitos, a infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança, estabelecendo maturidade física e psicológica, e relacionando-se com o eu, com os outros e com o mundo exterior, através dos jogos e brincadeiras.
O brincar e o jogar são momentos sagrados na vida de qualquer indivíduo. É com a prática dos jogos e das brincadeiras que as crianças ampliam seus conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que está ao seu redor, desenvolvem as múltiplas linguagens, exploram e manipulam objetos, organizam seus pensamentos, descobrem e agem com as regras, assumem papel de líderes e se socializam com outras crianças, preparando-se para um mundo socializado.
O que é o Brincar e o Jogo?A vivência e a experiência com as brincadeiras servem de elo entre a relação do indivíduo com a relação interior e realidade externa. O brincar é caracterizado como um ato de diversão, conferindo enorme dimensão simbólica e a existência de regras simples, sendo fundamental, em potencial, para o desenvolvimento integral das crianças a partir do seu nascimento.
Já o Jogo, consiste numa ação prazerosa, realizada de livre arbítrio, onde cada participante vai à busca de um sentimento de prazer. Essa atividade tem a existência das regras, as quais são pré-estabelecidas no início ou construídas durante a prática e devem ser cumpridas à risca; e tem por objetivo o desenvolvimento de alguma habilidade motora ou na sua aquisição, sendo essencial na vida das crianças a partir de 6 anos.
Por fim, o ato de brincar e o jogar contempla o mundo mágico infantil, pois é uma das principais formas de autodescoberta e vivências da própria criança, partindo da percepção de seus limites e de suas possibilidades, explorando seu ambiente através de suas brincadeiras de uma maneira saudável e produtiva, contribuindo assim, para a integração de suas primeiras experiências culturais.
Tiago Aquino da Costa e Silva (Paçoca) é professor dos cursos de pós-graduação da FMU. Graduado em Educação Física – FMU. Especialista em Administração e Marketing – UGF, e em Educação Física Escolar – FMU. Membro do LEL – Laboratório de Estudos do Lazer – UNESP/ Rio Claro e da World Leisure Organization. Diretor Entretenimento SP e da Kids Move Consultoria. Palestrante Internacional e Autor de Livros. Site – www.professorpacoca.com.br
REFERÊNCIAS
SILVA, T. A. C.; GONÇALVES, K. G. F. Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.
Matéria publicada no site Segs
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Pensar na infância nos traz saudades de um tempo que não volta mais. De um tempo onde brincadeiras, jogos e fantasias estavam presentes em diversos momentos. O que você fazia na sua Infância?Quando éramos crianças, a verdade estava na nossa imaginação – onde éramos as princesas no castelo ou os cavaleiros em brilhantes armaduras matando o dragão. Em nossas mentes podíamos fazer qualquer coisa! Sonhar, fazer de conta, agir por impulso e correr risco eram situações permitidas no Mundo da Infância. Momentos mágicos, memoráveis, coloridos e únicos são criados na infância.
Para muitos, a infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança, estabelecendo maturidade física e psicológica, e relacionando-se com o eu, com os outros e com o mundo exterior, através dos jogos e brincadeiras.
O brincar e o jogar são momentos sagrados na vida de qualquer indivíduo. É com a prática dos jogos e das brincadeiras que as crianças ampliam seus conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que está ao seu redor, desenvolvem as múltiplas linguagens, exploram e manipulam objetos, organizam seus pensamentos, descobrem e agem com as regras, assumem papel de líderes e se socializam com outras crianças, preparando-se para um mundo socializado.
O que é o Brincar e o Jogo?A vivência e a experiência com as brincadeiras servem de elo entre a relação do indivíduo com a relação interior e realidade externa. O brincar é caracterizado como um ato de diversão, conferindo enorme dimensão simbólica e a existência de regras simples, sendo fundamental, em potencial, para o desenvolvimento integral das crianças a partir do seu nascimento.
Já o Jogo, consiste numa ação prazerosa, realizada de livre arbítrio, onde cada participante vai à busca de um sentimento de prazer. Essa atividade tem a existência das regras, as quais são pré-estabelecidas no início ou construídas durante a prática e devem ser cumpridas à risca; e tem por objetivo o desenvolvimento de alguma habilidade motora ou na sua aquisição, sendo essencial na vida das crianças a partir de 6 anos.
Por fim, o ato de brincar e o jogar contempla o mundo mágico infantil, pois é uma das principais formas de autodescoberta e vivências da própria criança, partindo da percepção de seus limites e de suas possibilidades, explorando seu ambiente através de suas brincadeiras de uma maneira saudável e produtiva, contribuindo assim, para a integração de suas primeiras experiências culturais.
Tiago Aquino da Costa e Silva (Paçoca) é professor dos cursos de pós-graduação da FMU. Graduado em Educação Física – FMU. Especialista em Administração e Marketing – UGF, e em Educação Física Escolar – FMU. Membro do LEL – Laboratório de Estudos do Lazer – UNESP/ Rio Claro e da World Leisure Organization. Diretor Entretenimento SP e da Kids Move Consultoria. Palestrante Internacional e Autor de Livros. Site – www.professorpacoca.com.br
REFERÊNCIAS
SILVA, T. A. C.; GONÇALVES, K. G. F. Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.
Matéria publicada no site Segs
FÉRIAS: COMO ENTRETER AS CRIANÇAS DENTRO DE CASA
Nem sempre é possível fazer passeios externos com as crianças durante todos os dias nas férias. Veja maneiras divertidas de entreter seus filhos sem que a ociosidade deles vire um problema.
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Nem sempre é possível fazer passeios externos com as crianças durante todos os dias nas férias. Veja maneiras divertidas de entreter seus filhos sem que a ociosidade deles vire um problema.
Férias de crianças muitas vezes acabam significando dor de cabeça para pais que trabalham. A grande dúvida durante esses meses, para quem não pode viajar, é: como manter os pequenos entretidos dentro de casa?
“As crianças têm muita energia e precisam descarregá-la no dia a dia com muitas atividades”, explica a psicóloga Olga Tessari. “Entretê-las nas férias faz com que não fiquem irritadas, ansiosas, chorosas, e evita que acabem brigando. Além disso, colabora para que tenham boas lembranças de sua infância no futuro”, completa a especialista.
Quando não é possível sair com as crianças, há opções educativas para se realizar dentro de casa – que não precisam de muito espaço. Quando quiser que eles relaxem, escolha um filme ou desenho que elas adorem, para que possam assistir algumas vezes, e estimule também a leitura de livros próprios para cada idade.
Além disso, segundo a psicóloga, boa opção são atividades de que toda a família possa participar: jogos de tabuleiro, pingue-pongue, jogos de dança, entre outros. “Promova jogos de acordo com a idade das crianças: quando for o caso, os pais podem ir a uma loja de brinquedos e selecionar os jogos de acordo com a idade deles”, sugere. Outra atividade que os pequenos adoram e que reúne adultos e crianças é ir à cozinha fazer um doce ou bolo.
No geral, o importante é criar opções ativas para a diversão do período – deixar crianças em frente à televisão durante o dia todo não é nada produtivo. “As crianças precisam gastar a energia com atividades físicas também: correr, pular, dançar, praticar esportes etc. A atividade física colabora para melhorar a coordenação motora, o raciocínio, a agilidade, a habilidade, e facilita a socialização quando os esportes são coletivos”, acredita a psicóloga.
Enquanto os adultos em geral estão cansados e estressados e enxergam as férias como um momento de descanso e relaxamento, os pequenos ficam animados e agitados, ansiosos por sair de sua rotina. “Se não tiverem atividades para ocupá-las na maior parte do tempo, as crianças certamente reclamarão muito mais de tédio do que os adultos”, finaliza Olga.
Matéria publicada em portal Yahoo! Brasil
terça-feira, 11 de julho de 2017
domingo, 9 de julho de 2017
sábado, 8 de julho de 2017
quinta-feira, 6 de julho de 2017
quarta-feira, 5 de julho de 2017
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