sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Psicologia do Esporte nas Artes Marciais e o necessário fortalecimento mental dos atletas

A moderna concepção de atleta engloba, ao menos, três áreas do treinamento esportivo: física, técnica e psicológica. Dessa forma, mente e corpo devem estar em harmonia para que desvios de concentração, foco e atenção não promovam derrotas ou atuações abaixo dos padrões de treinamento.


Poucas atividades físicas ou esportes competitivos incluem segmentos tão claros de habilidades mentais quantos as artes marciais ou esportes de combate. O Kung Fu, por exemplo, exige dos atletas, altas e bem elaboradas competências de foco, atenção, concentração e controle de ansiedade. Em algumas derivações dessa Arte Marcial, são exigidas habilidades igualmente importantes, tais como o reflexo, a velocidade na tomada de decisão e forças mental e emocional apuradas para que o planejamento tático e o treinamento físico atinjam os níveis treinados e desejados. A Psicologia Esportiva oferece técnicas e métodos científicos capazes de auxiliar essas e tantas outras demandas dos atletas.
Uma performance consistente é um dos mais difíceis objetivos nos esportes competitivos. Nas artes marciais temos as demandas de um conjunto de habilidades psicológicas básicas para este resultado. A saber:
– Auto-controle: necessário para planejar e manter os pensamentos apropriados, emoções e ações durante o combate, promovendo inclusive a auto-regulação e níveis mentais adequados para toda a ação esportiva. No caso das Artes Marciais, quem nunca experimentou aquela sensação de faltar o gás mental no final de uma luta? Pois bem, a Psicologia do Esporte é uma aliada para essa e tantas outras demandas.
– Auto-motivação: referindo-se à disposição constante para o treinamento e esforço, mesmo em detrimento a demandas externas e de outros.
–  Auto-consciência: que possibilita ao lutador monitorar e reconhecer seu status mental e ajustar pensamentos e emoções de maneira a otimizar os níveis de ansiedade e ativação psicoemocional nas mais diversas situações.
– Resistência mental: apresentado no contexto do esporte como definição primária do plano de ação do atleta em sua competição. Resistência esta que pode ser treinada e desenvolvida a partir de métodos científicos e modernos relacionados com o avanço da Psicologia Esportiva no Brasil.
– Confiança: atitude positiva e de crença que suas ações serão efetivas em determinada situação. A confiança aprimorada promove iniciativa e força interior para superar desafios e dificuldades em treinos e competições.
– Competitividade: como disposição no esforço para satisfação dos atletas em comparação a outros competidores. O ímpeto de superar as etapas e as dificuldades para atingir os objetivos pessoais e esportivos.
– Motivação intrínseca: na capacidade de focar-se em determinado objetivo, de maneira constante e intensa, tendo como fonte seus valores internos, pensamentos e desejos.
Esses e tantos outros fatores são temas de pesquisas e intervenções na Psicologia do Esporte visando o complemento necessário do treinamento dos atletas. Afinal, corpos fortes e bem treinados necessitam, via de regra, de mentes a altura de suas possibilidades.
Países como Estados Unidos, Cuba, Japão, China e várias nações europeias já incorporaram o trabalho de Psicologia Esportiva com os atletas e equipes de diversas modalidades.
No Brasil, atletas começam a despertar para a necessidade de priorizar o fortalecimento de aspectos mentais e emocionais para atingirem desempenhos traçados através de metas e treinamentos.
Nos últimos anos, houve uma aproximação marcante dos níveis de rendimento de atletas de todo o mundo. O que costuma diferenciá-los é a capacidade de foco, autocontrole, confiança e gerenciamento da concentração competitiva.
E você? Já se deu conta de como os aspectos mentais e emocionais atuam em seus treinos e lutas?
Texto de João Ricardo Cozac – Parceiro da Federação Paulista de Kung fu.
João Ricardo Cozac é psicólogo do esporte. Presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte. Há 22 anos atende atletas de diversas modalidades em clínica. Doutorando da USP (Laboratório de Psicossociologia do Esporte). Membro acadêmico da Sociedade Sulamericana de Psicologia do Esporte. Colunista do site “A Gazeta Esportiva”, onde assina a coluna “gol de cabeça”. Autor dos livros “Psicologia do Esporte: atleta e ser  humano em ação” (editora Roca) – “Psicologia do Esporte: clínica, alta performance e atividade física” (editora Annablume) e “Com a cabeça na ponta da chuteira” (editora Annablume). Professor responsável pelo curso de formação em Psicologia do Esporte – São Paulo, para alunos e profissionais de Psicologia e Educação Física


Fonte: Portal da Educação Física

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Karatê do Brasil


É com muita emoção e satisfação que temos a honra de anunciar que “SOMOS OLÍMPICOS”!

A história até essa conquista foi árdua, pois depois do reconhecimento da World Karate Federation-WKF por parte do Comitê Olímpico Internacional-COI em 1999, tivemos três tentativas sem êxito de ingressar nos Jogos Olímpicos: 2005, 2009 e 2013.

No entanto, o Karate jamais desistiu deste sonho, pois como se diz no Niju Kun: “O Karate é como água quente. Se não receber calor constantemente torna-se água fria”.

Por acreditar neste sonho, o Karate do Brasil vem trabalhando constantemente em prol do crescimento da modalidade, sempre seguindo o ciclo do Campeão: Planejar, Decidir e Realizar. Pois dessa forma conseguimos Planejar em cima dos erros cometidos anteriormente, Decidir os nossos caminhos e Realizar as ações.

Dessa forma é que devemos continuar, pois TER o título de Modalidade Olímpica não é mais apenas um sonho, é uma realidade. No entanto, temos que trabalhar mais arduamente para SER, na essência da palavra, OLÍMPICO, ou seja, tornar nossa modalidade uma excelência em nosso país, tornar o Karate do Brasil do tamanho do BRASIL.

Parabenizo o Karate Mundial, e em especial todos os praticantes, atletas, familiares, professores, colaboradores, dirigentes e presidentes de Federações, pois tal conquista não foi fruto de um trabalho individualizado, mas sim, fruto de um trabalho em equipe.

Luiz Carlos Cardoso do Nascimento
Presidente da CBK
Membro do Comitê Executivo da WKF

Karatê do Brasil


É com muita emoção e satisfação que temos a honra de anunciar que “SOMOS OLÍMPICOS”!

A história até essa conquista foi árdua, pois depois do reconhecimento da World Karate Federation-WKF por parte do Comitê Olímpico Internacional-COI em 1999, tivemos três tentativas sem êxito de ingressar nos Jogos Olímpicos: 2005, 2009 e 2013.

No entanto, o Karate jamais desistiu deste sonho, pois como se diz no Niju Kun: “O Karate é como água quente. Se não receber calor constantemente torna-se água fria”.

Por acreditar neste sonho, o Karate do Brasil vem trabalhando constantemente em prol do crescimento da modalidade, sempre seguindo o ciclo do Campeão: Planejar, Decidir e Realizar. Pois dessa forma conseguimos Planejar em cima dos erros cometidos anteriormente, Decidir os nossos caminhos e Realizar as ações.

Dessa forma é que devemos continuar, pois TER o título de Modalidade Olímpica não é mais apenas um sonho, é uma realidade. No entanto, temos que trabalhar mais arduamente para SER, na essência da palavra, OLÍMPICO, ou seja, tornar nossa modalidade uma excelência em nosso país, tornar o Karate do Brasil do tamanho do BRASIL.

Parabenizo o Karate Mundial, e em especial todos os praticantes, atletas, familiares, professores, colaboradores, dirigentes e presidentes de Federações, pois tal conquista não foi fruto de um trabalho individualizado, mas sim, fruto de um trabalho em equipe.

Luiz Carlos Cardoso do Nascimento
Presidente da CBK
Membro do Comitê Executivo da WKF

terça-feira, 2 de agosto de 2016

COI - DIRETORIA APOIA TOKYO 2020 Estamos na contagem regressiva de 1 dia para o karatê finalmente ser esporte olímpico

O Conselho Executivo (CE) DO Comitê Olímpico Internacional (COI) HOJE apoiou a proposta de adicionar o pacote de cinco novos DESPORTO PARA O PROGRAMA DO JOGOS OLÍMPICOS TOKYO 2020. SE APROVADA NA 129th IOC SESSÃO NO RIO DE JANEIRO EM AGOSTO, a mudança seria a evolução mais abrangente do OLYMPIC PROGRAMA na história moderna.



   A cinco esportes - karate, skate, escalada esportiva, surf e beisebol / softbol - oferecem um foco importante para a juventude, que é o cerne da visão jogos para Tokyo 2020. Eles representam uma combinação de esportes bem estabelecidos e emergentes, com significativa popularidade no Japão e além. Eles incluem esportes esportes coletivos e individuais; esportes de quadra e esportes ao ar livre; e esportes "urbanos" com um forte apelo à juventude.

   O pacote de cinco esportes será agora submetido à Sessão do COI. Esses esportes são considerados em cima dos atletas e eventos recomendações de cota para os esportes olímpicos descritas na Agenda Olímpicos de 2020, e não vai demorar lugares longe de atletas em esportes olímpicos existentes. As discussões sobre o programa de eventos em 28 esportes olímpicos existentes para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 estão em curso, e será concluído pelo Conselho Executivo do COI, em meados de 2017.

   O Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 propôs os novos esportes em resposta à nova flexibilidade proporcionada pela Agenda Olímpico de 2020, roteiro estratégico do COI para o futuro do Movimento Olímpico, para incentivar a inovação no programa olímpico. Agenda Olímpicos de 2020 dá cidades-sede a opção de sugerir novos eventos desportivos e para inclusão em sua edição dos Jogos.

As selecções da cidade anfitriã não são vinculativas para os jogos futuros anfitriões.

   A inclusão dos novos esportes acrescentaria 18 eventos e 474 atletas para o programa olímpico em Tóquio, sem impactar esportes existentes. O pacote promove a igualdade de gênero, com cada um dos cinco esportes com números iguais de equipes para homens e mulheres, ao mesmo tempo, concentrando-se em desportos inovadores e emocionantes para o Japão e toda a comunidade internacional.

   O Comitê Olímpico Internacional é uma organização internacional independente sem fins lucrativos constituída por voluntários, que está empenhada em construir um mundo melhor através do esporte. Ele redistribui mais de 90 por cento de sua renda para o movimento desportivo mais amplo, o que significa que a cada dia o equivalente a USD 3,25 milhões vai para ajudar os atletas e as organizações desportivas a todos os níveis em todo o mundo.

   Para mais informações, entre em contato com a equipe de Relações com a Mídia do COI:

Tel: +41 21 621 6000 e-mail: pressoffice@olympic.org, ou visite o nosso site em www.olympic.org.

vídeos : YouTube: www.youtube.com/iocmedia

Falta apenas um dia para a decisão! Karatê como esporte olímpico! Rumo a Tokyo 2020! 


Todos por um só objetivo !!!


Falta 01 dia para a decisão de nossas vidas !

   Amanhã, dia 03 de Agosto de 2016, os olhos dos amantes do Karatê em todo o mundo estarão voltados para o Rio de Janeiro, onde será realizada a 129ª sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI). Na oportunidade, a modalidade poderá ser incluída como um esporte olímpico a partir dos jogos de 2020, que serão disputados em Tókio. Estamos na torcida!