sexta-feira, 11 de agosto de 2017

COMO FECHAR A MÃO CORRETAMENTE


SIGNIFICADO DO TIGRE ESTILO SHOTOKAN


O tigre foi pintado por um grande artista japonês, Hoan Kosugi. Este artista é considerado um dos maiores impulsionadores do karatê no Japão, tendo sido uma das pessoas que convenceram o mestre Funakoshi a transmitir os seus conhecimentos sobre esta arte.

Hoan Kosugi não só convenceu o mestre Funakoshi a ensinar Karatê, mas também o levou a escrever um livro para que deste modo os seus conhecimentos ficassem registrados. É na sequência deste livro, “Karate-Do Kyohan”, que Kosugi pinta o tigre (Toro > Tigre; No Maki > rolo ou enrolado), o qual é oferecido ao grande mestre para servir de ilustração na capa do seu livro representando força e coragem.

O Tigre Shotokan é um símbolo muito popular na arte das mãos vazias, representando a força, a velocidade e a virilidade do espirito do Karatê. Felinos são símbolos de exploração, majestade e nobreza, que se alinham aos princípios de honra japonesa.

Uma das lendas acerca da origem deste simbolo remonta o costume de Funakoshi andar sozinho entre os pinheiros que cercavam sua cidade (Shuri). Ele subia o monte Torao e meditava todo dia após um dia de treino pesado. O Monte Torao era muito fechado pelas árvores e quando visto à distância dava a impressão de ser o rabo de um tigre.                      

KARATÊ AJUDANDO SALVAR VIDAS


REGRAS DE PRIMEIROS SOCORROS


DESCONTO LATAM - CAMPEONATO BRASILEIRO DE KARATÊ SALVADOR 2017

ATENÇÃO



Link: http://karatelatam.com.br/final/

FONTE : CBK

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

EFEITOS DO ÁLCOOL PARA QUEM TREINA


Você sabe quais são os efeitos do álcool para quem treina? Alguns podem contestar, mas especialistas comprovam o que afirmam. Álcool e atividades físicas estão longe de combinarem.
Muitas pessoas defendem seus preceitos, sustentando o fato de tomarem sua cervejinha e não sentirem qualquer diferença no desempenho. Essa diferença, na realidade, é a princípio imperceptível, e, acima de tudo, severamente gradual.

Inúmeras pesquisas de desempenho já foram realizadas para tratar do assunto. Afinal, sair para beber socialmente é algo que faz parte da cultura humana. Infelizmente, esse mau hábito afeta a todos. Nos atletas, então, o efeito parece abater ainda mais as funções básicas que ele necessita para seu treino diário.

Não à toa, o álcool já deve ser evitado por pessoas que não exigem muito do corpo. Imagine então alguém que constantemente abusa da força corporal?

O álcool é uma droga legalizada maléfica que já faz parte do cotidiano. Expor os riscos é necessário para entender como ele age no organismo. Apesar de nenhum efeito aparente parecer estar ocorrendo, o interior do corpo grita enquanto o exterior ainda parece calado. Mas o que não se sabe é que os órgãos internos fazem uma força imensa para sustentar as várias cervejas consumidas no dia anterior.
A incompatibilidade entre álcool e atividade física

Afinal, é mito ou verdade que o praticante de esportes não deve consumir álcool? Na realidade, não é proibido o consumo. Entretanto, é notado em diversas pesquisas que há um decréscimo em inúmeras atividades.

A pessoa que pratica atividade física e consome uma quantidade significativa de álcool em vários períodos da semana apresenta uma deterioração da qualidade física. Isso se deve ao álcool diminuir a força, a velocidade, a capacidadecardiorrespiratória e a resposta muscular. Ele prejudica também o equilíbrio e a respiração, vamos ver os principais efeitos do álcool.


 Os principais efeitos do álcool para quem treina

Constantemente vemos que o álcool é prejudicial ao organismo. Mas onde ele verdadeiramente prejudica o corpo? Listamos um pequeno número de fatores provocados e aguçados pelo consumo de álcool e que atrapalham a prática esportiva. Confira:

• Desidratação constante: é a maior consequência da combinação. O efeito do álcool é totalmente prejudicial à função desempenhada pelos rins, promovendo perda significativa de água e eletrólitos, o suor e a urina são potencializados;

• Arritmia cardíaca: pode ser provocada pelo rápido distúrbio ocasionado pela função renal que acaba “desperdiçando” água e eletrólitos por causa do álcool no organismo;

• Ganho de peso: devido à grande quantidade de calorias em um copo de cerveja, por exemplo, é notado ganho de peso após poucos dias de análise sobre o consumo;

• Hipoglicemia: o álcool possui um efeito de diminuição da glicose no organismo. A atividade física, por si só, já é um fator que contribui para isso. Misturado com o consumo de álcool, tem-se um efeito potencializado – e péssimo para o organismo. Essa ausência de glicose para queimar na atividade física provoca no corpo um efeito que o faz usufruir da proteína como fonte de energia;

O álcool prejudicando no ganho de massa muscular

Assim como as especificações anteriores, ingerir álcool e fazer musculação pode trazer graves malefícios ao corpo.

Uma alta ingestão incontrolável de bebida alcoólica no dia anterior pode acabar causando deficiências graves de inúmeras vitaminas essenciais para o corpo. Entre elas, podemos citar: C, B1, B2, B6 e B12, todas fundamentais para quem deseja potencializar seus ganhos musculares.
É praticamente impossível construir massa muscular se uma destas vitaminas estiver em deficiência no corpo.

Afetando também o quesito hormonal, o álcool interfere e age diretamente na hipófise e no hipotálamo, como também nos testículos.

Quem bebe em demasia acaba, inclusive, perdendo boa parte de suas características particularmente masculinas. Afinal, os testículos, por exemplo, são encarregados da produção do principal hormônio masculino, responsável sobretudo pela força muscular.

Nas mulheres, isso também é agravado, causando problemas no metabolismo ósseo. Além disso, distúrbios menstruais ocorrem sem explicação aparente, além do alto desequilíbrio hormonal pelo qual o corpo feminino acaba passando. Para qualquer tipo de gênero, a diminuição da síntese proteica acontece de qualquer forma, seja a quantidade ingerida alta ou baixa.

Mas isso não é um grande problema para que efeitos do álcool para quem treina

Você sabe quais são os efeitos do álcool para quem treina? Alguns podem contestar, mas especialistas comprovam o que afirmam. Álcool e atividades físicas estão longe de combinarem.

Muitas pessoas defendem seus preceitos, sustentando o fato de tomarem sua cervejinha e não sentirem qualquer diferença no desempenho. Essa diferença, na realidade, é a princípio imperceptível, e, acima de tudo, severamente gradual.

Inúmeras pesquisas de desempenho já foram realizadas para tratar do assunto. Afinal, sair para beber socialmente é algo que faz parte da cultura humana. Infelizmente, esse mau hábito afeta a todos. Nos atletas, então, o efeito parece abater ainda mais as funções básicas que ele necessita para seu treino diário.

Não à toa, o álcool já deve ser evitado por pessoas que não exigem muito do corpo. Imagine então alguém que constantemente abusa da força corporal?

O álcool é uma droga legalizada maléfica que já faz parte do cotidiano. Expor os riscos é necessário para entender como ele age no organismo. Apesar de nenhum efeito aparente parecer estar ocorrendo, o interior do corpo grita enquanto o exterior ainda parece calado. Mas o que não se sabe é que os órgãos internos fazem uma força imensa para sustentar as várias cervejas consumidas no dia anterior.
A incompatibilidade entre álcool e atividade física

Afinal, é mito ou verdade que o praticante de esportes não deve consumir álcool? Na realidade, não é proibido o consumo. Entretanto, é notado em diversas pesquisas que há um decréscimo em inúmeras atividades.

A pessoa que pratica atividade física e consome uma quantidade significativa de álcool em vários períodos da semana apresenta uma deterioração da qualidade física. Isso se deve ao álcool diminuir a força, a velocidade, a capacidadecardiorrespiratória e a resposta muscular. Ele prejudica também o equilíbrio e a respiração, vamos ver os principais efeitos do álcool.

 Os principais efeitos do álcool para quem treina

Constantemente vemos que o álcool é prejudicial ao organismo. Mas onde ele verdadeiramente prejudica o corpo? Listamos um pequeno número de fatores provocados e aguçados pelo consumo de álcool e que atrapalham a prática esportiva. Confira:

• Desidratação constante: é a maior consequência da combinação. O efeito do álcool é totalmente prejudicial à função desempenhada pelos rins, promovendo perda significativa de água e eletrólitos, o suor e a urina são potencializados;

• Arritmia cardíaca: pode ser provocada pelo rápido distúrbio ocasionado pela função renal que acaba “desperdiçando” água e eletrólitos por causa do álcool no organismo;

• Ganho de peso: devido à grande quantidade de calorias em um copo de cerveja, por exemplo, é notado ganho de peso após poucos dias de análise sobre o consumo;

• Hipoglicemia: o álcool possui um efeito de diminuição da glicose no organismo. A atividade física, por si só, já é um fator que contribui para isso. Misturado com o consumo de álcool, tem-se um efeito potencializado – e péssimo para o organismo. Essa ausência de glicose para queimar na atividade física provoca no corpo um efeito que o faz usufruir da proteína como fonte de energia;

O álcool prejudicando no ganho de massa muscular

Assim como as especificações anteriores, ingerir álcool e fazer musculação pode trazer graves malefícios ao corpo.


Uma alta ingestão incontrolável de bebida alcoólica no dia anterior pode acabar causando deficiências graves de inúmeras vitaminas essenciais para o corpo. Entre elas, podemos citar: C, B1, B2, B6 e B12, todas fundamentais para quem deseja potencializar seus ganhos musculares.
É praticamente impossível construir massa muscular se uma destas vitaminas estiver em deficiência no corpo.

Afetando também o quesito hormonal, o álcool interfere e age diretamente na hipófise e no hipotálamo, como também nos testículos.

Quem bebe em demasia acaba, inclusive, perdendo boa parte de suas características particularmente masculinas. Afinal, os testículos, por exemplo, são encarregados da produção do principal hormônio masculino, responsável sobretudo pela força muscular.

Nas mulheres, isso também é agravado, causando problemas no metabolismo ósseo. Além disso, distúrbios menstruais ocorrem sem explicação aparente, além do alto desequilíbrio hormonal pelo qual o corpo feminino acaba passando. Para qualquer tipo de gênero, a diminuição da síntese proteica acontece de qualquer forma, seja a quantidade ingerida alta ou baixa.

Mas isso não é um grande problema para quem não é atleta e consome sua cervejinha algumas vezes na semana. Entretanto, para quem espera por resultados, não pode pensar em afetar sua capacidade de sintetização proteica.

Como solucionar este problema?

É um caso interessante, pois o assunto é muito polêmico. O que pode ser resumido deste grande texto informativo é que cada organismo age de uma forma, portanto, cada corpo reagirá ao álcool da sua maneira.

Pensando nisso, a dica principal é: saiba o limite. O ideal é não consumir bebidas alcoólicas 72 horas antes da prática esportiva. É necessário reconhecer os limites e não exigir de seu corpo que ele seja para beber a máquina que ele é para correr.

Agora você já conhece os efeitos do álcool para quem treina! Gostou? Compartilhe!


Não é atleta e consome sua cervejinha algumas vezes na semana. Entretanto, para quem espera por resultados, não pode pensar em afetar sua capacidade de sintetização proteica.

Como solucionar este problema?

É um caso interessante, pois o assunto é muito polêmico. O que pode ser resumido deste grande texto informativo é que cada organismo age de uma forma, portanto, cada corpo reagirá ao álcool da sua maneira.

Pensando nisso, a dica principal é: saiba o limite. O ideal é não consumir bebidas alcoólicas 72 horas antes da prática esportiva. É necessário reconhecer os limites e não exigir de seu corpo que ele seja para beber a máquina que ele é para correr.

Agora você já conhece os efeitos do álcool para quem treina! Gostou? Compartilhe!

Bom treino

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MAMÃES NO TATAME: É POSSÍVEL CONTINUAR TREINANDO DURANTE A GRAVIDEZ?


Gravidez e exercício físico combinam? Um relatório encomendado este ano pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) mostrou que os riscos do esporte praticado durante a gestação são menores do que se pensa. Em uma matéria da BBC Brasil, a professora Kari Bo, da Universidade Norueguesa de Ciências do Esporte, afirma que não existem tantos estudos de qualidade sobre a gravidez e o esporte de alto rendimento, “mas parece que muitas continuam a se exercitar durante a gravidez e isso não as afeta de forma negativa. Não parece prejudicar a mãe e nem o feto”.

Muitos benefícios da prática esportiva quando se está grávida já são conhecidos, como o controle do ganho de peso, aumento da consciência corporal, prevenção da diabetes, da hipertensão gestacional, controle da ansiedade, diminuição dos índices de cesariana e prematuridade, além do bem-estar, tanto para o corpo, como para a mente. Um estudo feito com mais de 36 mil mulheres pelo Instituto de Saúde Pública da Noruega também revelou que o risco do bebê nascer com sobrepeso diminui com mães que se exercitam. Isso ocorre pois a atividade ajuda a manter os níveis de glicose sob controle


Isabel atuando pelo Flamengo com uma barriga de grávida proeminente (Foto: Reprodução TV Globo)

Existem muitas recomendações para que as futuras mamães não fiquem paradas, mas as atividades mais indicadas geralmente são hidroginástica, caminhada, alongamento, ioga, pilates, dentre outras com menor impacto. O que muita gente não imagina é que algumas atletas de alto nível continuam treinando e até já competiram grávidas. Isabel Salgado é um exemplo sempre lembrado. A ex-jogadora de vôlei e mãe de quatro filhos seguiu as recomendações tradicionais na primeira gravidez e parou de treinar, mas nas outras, continuou treinando e até competiu. Ela lembra que sofreu muitas críticas, mas teve gestações saudáveis e se sentia bem praticando esportes.

Outras atletas de alto nível também já competiram grávidas, como foi o caso de Ingrid Kristiansen, que venceu a Maratona de Houston e disputou o Campeonato Mundial de Cross Country em 1983. Um caso mais recente é o de Eva Nystrom, que ganhou uma prova nacional de duatlo (corrida e bicicleta) já grávida. Porém, é importante ouvir a opinião do(a) médico(a) e respeitar os limites do próprio corpo, como fez Eva, que passou mal correndo e decidiu diminuir o ritmo, mas não ficou parada.

Mas e nas artes marciais? Nosso esporte geralmente está na lista dos “não recomendados” para a prática durante a gravidez, por conta das quedas e pressão na barriga. A penta campeã mundial de jiu-jitsu, Kyra Gracie, está no final da segunda gestação e não deixou de se exercitar em nenhuma das duas. Alongamento, exercício funcional, ioga e musculação leve estão presentes na rotina de Kyra, mas a campeã não treinou jiu-jitsu quando esperava Ayra, sua primeira filha e tampouco agora, grávida pela segunda vez.


Kyra Gracie em sua segunda gravidez. (Imagem: @livekyra)

Porém, já ficamos ansiosas quando alguma situação nos tira dos tatames por umas semanas, imagina ficar afastada por nove meses? Qual a saída então?

Claro que uma mulher grávida não deve continuar a treinar normalmente, inclusive pelo fato da arte suave não ser um esporte dos mais recomendados durante a gestação. Mas só de estar no tatame, com suas companheiras e companheiros de treino, o humor muda, o bem-estar vai lá para o alto e isso é ótimo para uma gestante.

Fabianna Mota, uma de nossas colaboradoras no Bjj Girls Mag, é faixa roxa, tem 31 anos e mãe de três filhos. Quando ia completar dois anos de treino, engravidou da filha mais nova. No início, confessa que desanimou um pouco, pois quando estava engrenando nos treinos, teria que parar. Porém, seu médico a liberou para fazer o aquecimento e algumas posições. No final, a barriga já pesava mais, mas não deixava de ir e ficava assistindo o treino.


Nossa colunista Fabianna Mota, seus filhos Ana, João e Marina e marido (Imagem: Arquivo pessoal)
Sua filha nasceu e ela não queria abrir mão do tempo com ela para ir treinar, mas depois acabou voltando. Na academia, os mais velhos ajudavam a olhar a mais nova enquanto a mãe treinava. Às vezes, Fabianna tinha que atender a filha no meio do treino ou sair mais cedo e tinha receio que a equipe se incomodasse com isso e com os choros da pequena. Mas todos entenderam a situação e seu professor a incentivou a continuar, pois o importante era ela estar no tatame e não parar de treinar. E assim foi, não parou e está firme nos treinos até hoje.

Outra mamãe jiujiteira é a Marília Medeiros, faixa azul de 28 anos, que treina há quase quatro. No ano passado, Marília engravidou, mas não parou de treinar. Acompanhava as posições e fazia a parte técnica até quase oito meses de gravidez. Marília exaltou a importância que a atividade física teve nessa fase. Ela era sempre elogiada nas consultas e nunca teve dores nas costas ou nas pernas.


Marília em sua gravidez (Foto: Arquivo pessoal)

A faixa azul voltou a treinar três meses depois que seu filho nasceu e ela e seu marido se revezam; um cuida do filho enquanto o outro treina e depois é a vez do outro, já que treinam em horários diferentes. E quando o marido não vai, ela treina em um espaço separado para ficar mais perto do filho. Marília vê benefícios também para o pequeno, que com quase um ano, já está acostumado com os tatames, sempre vai com todo mundo e se adapta fácil às situações. “Se alguém me perguntar se me atrapalha em alguma coisa, se algum dia eu quero parar, eu não quero nunca parar, meu objetivo é a faixa preta”, ressaltou.

Mesmo não tendo passando por uma gravidez, quando já se pratica jiu-jitsu, é difícil conciliar a vida de mãe, o trabalho e a arte suave. Esse é o caso de Jaqueline Matos, de 34 anos, que é faixa azul e também nossa companheira de equipe do Bjj Girls Mag. Seu filho mais novo ainda não tinha dois anos quando começou a treinar e, junto com o mais velho, ia para a academia com a mãe. Quando ele dormia, Jaque conseguia treinar, e quando não conseguia ficava com ele no cantinho. Ela conta que no início foi difícil conciliar a vida pessoal, o trabalho e o jiu-jitsu, mas se obrigou a conseguir, pois não queria parar de treinar.

Praticar exercícios durante a gestação é muito importante, mas não se esqueça de ter um acompanhamento médico e, principalmente, respeitar os limites do seu corpo. O ritmo não vai ser o mesmo, seu treino no jiu-jitsu será limitado em relação ao que você pode fazer. Mas não desista, nem que você fique ali no cantinho do tatame assistindo o treino. Jiu-jitsu é nosso estilo de vida e, com certeza, continuar perto dele durante sua gravidez só vai te fazer bem.






GRÁVIDA NA ATIVA : OS EXERCÍCIOS RECOMENDADOS

Nem só de hidroginástica e caminhada é feita a rotina de malhação das gestantes, apesar de as atividades serem tudo de bom nessa fase. Conheça todas as alternativas para ficar em forma e cheia de energia durante e depois da gravidez.


Mexer o corpo na gravidez é garantia de benefícios para a mãe e para o bebê, todo mundo sabe. A explicação é simples: como gerar um filho exige muito do organismo,quanto melhores as condições físicas da mulher, mais tranquilos serão a gestação e o parto. Como bônus, você volta à forma mais depressa depois de dar à luz.

“Estudos comparando grávidas ativas com sedentárias mostram que, além de auxiliar na manutenção e na volta ao peso anterior, o exercício contribui para aliviar a dor nas costas, prevenir e controlar o diabetes e a hipertensão (que colocam a gravidez em risco), melhorar a circulação, diminuir o inchaço e evitar a depressão pósparto”, explica a professora de educação física Gizele Monteiro, de São Paulo, idealizadora do programa Mais Vida Gestantes, voltado para a orientação de exercícios para grávidas.

De mês em mês

O quem nem todo mundo se dá conta é que a lista de atividades possíveis nesse período vai além de aulas na água e caminhadas levinhas. Musculação, ioga, pilates e até corrida estão liberados até o nono mês. O que é melhor ainda: combinar exercícios aeróbicos, de força e alongamento é o ideal para atravessar a gravidez com saúde, disposição e sem estresse.

A condição é que você adapte volume e intensidade de acordo com seu grau de condicionamento e a fase da gestação. E que seu médico a autorize a malhar, é claro. “É possível que o obstetra identifique algum impedimento e coloque restrições, o que pode acontecer mesmo no caso de mulheres acostumadas a treinar”, avisa Gizele Monteiro. Helena Junqueira, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, concorda.

“Vários fatores devem ser considerados, como idade da mulher, números de filhos que já teve e doenças anteriores. Por isso, a supervisão de um médico é indispensável.” Conheça o que acontece com seu corpo em cada trimestre da gravidez e escolha a melhor atividade para ficar em forma do começo ao fim dessa jornada.

Da descoberta até o 3º mês

O que acontece no corpo
A fecundação do óvulo coloca na jogada o hormônio HCG (gonadotrofina coriônica humana), que, em dupla com a progesterona, desencadeia os sintomas característicos do início da gravidez: enjoo e vômito, retenção de líquidos, dor nos seios, nas pernas e na barriga e manchas na pele. Os hormônios também fazem o intestino trabalhar mais devagar e respondem pelas alterações de humor. Nessa fase, o comum é engordar até meio quilo por mês.

O foco é

Preparar você para as mudanças físicas (ganho de peso, desvios na postura, fadiga, dor nas costas) e emocionais (ansiedade) que vêm pela frente. Nem pense em malhar para emagrecer, mas para manter o peso saudável.

As melhores aulas 

Se você não fazia nenhum tipo de exercício antes de ficar grávida, o ideal é começar por modalidades com pouco ou nenhum impacto, como caminhada, hidroginástica e alongamento, de preferência em aulas específicas para gestantes – mesmo porque até o terceiro mês, quando você fica sabendo se a gestação “vingou” (ou se o embrião fecundado se fixou no útero), o melhor é pegar leve no esforço. Essas atividades vão ajudar a melhorar o fôlego, fortalecer os músculos, estimular a circulação e relaxar. Quem já malha precisa ajustar os treinos e lembrar que tudo precisa ser feito com autorização do médico e controle de um professor ciente de que você está grávida. “Musculação e ginástica localizada também estão liberadas, desde que com cargas leves a moderadas, visando o aumento da resistência e não de massa muscular”, avisa Gizele Monteiro.

Tome cuidado

Pilates e ioga são boas escolhas nesse momento, com algumas condições: têm que ter o aval do seu médico, sempre ser adaptados para gestantes e, se você não faz nenhuma delas ainda, dobrar a atenção. “Caso já pratique, não deve ultrapassar a intensidade de antes de ficar grávida”, acrescenta a terapeuta ocupacional Ludmila Pedroso, instrutora do Centro de Prática e Certificação de Profissionais no Método Pilates (CGPA), em São Paulo. Começar a correr, pedalar ou adotar qualquer atividade que demande muito esforço e que você nunca praticou é proibido no início ou em qualquer outro momento da gravidez.

Do 4º ao 6º mês

O que acontece no corpo
Enjoos e vômitos diminuem ou desaparecem, mas o inchaço nas pernas e nos pés fica mais frequente, porque o crescimento da barriga dificulta a circulação do sangue. O deslocamento do centro de gravidade do corpo (culpa do barrigão outra vez!) leva ao desalinhamento da postura e dores na lombar. Os ajustes hormonais que o corpo precisa fazer e o aumento do volume de sangue no organismo fazem o metabolismo ficar mais acelerado. Como consequência, a mulher tem mais fome e mais cansaço, por exemplo.

O foco é

Fortalecer e alongar os músculos abdominais, das costas, das pernas e do assoalho pélvico para suportar o ganho de peso, corrigir a postura, evitar dor nas costas e facilitar o parto. Isso também vai prevenir desconfortos típicos desse momento, como câimbra e incontinência urinária. É bom trabalhar a resistência aeróbica, para driblar o cansaço, mantendo os batimentos cardíacos na casa dos 140 por minuto.

As melhores aulas

O crescimento da barriga pede a substituição de alguns exercícios feitos na musculação e na ginástica localizada, como agachamento, quatro apoios e abdominais na posição deitada. No caso desses últimos, apenas alguns movimentos no banco inclinado ou em pé estão liberados – na posição deitada, o peso da barriga comprime a veia cava e a artéria aorta, o que pode diminuir o suprimento de sangue para a mãe e o bebê e provocar desconforto. Fortalecer as pernas também é importante para sustentar o peso do corpo e aliviar a sobrecarga na lombar. Hidroginástica, caminhada e alongamento são excelentes para tonificar a usculatura, ajudar a controlar a pressão, aliviar o inchaço e relaxar. No pilates e na ioga, foque nos exercícios de contração do períneo. “O assoalho pélvico mais forte evita a incontinência urinária e facilita a passagem do feto no parto normal”, explica Ludmila.

Tome cuidado

O aumento na secreção do hormônio relaxina deixa tendões e ligamentos mais frouxos e aumenta o perigo de lesão. Por isso, maneire nos exercícios de alongamento – mesmo que consiga, não vá até o ponto máximo de resistência. “Na ioga, dispense as posturas que fazem a torção do tronco e foque nas que diminuam a tensão nos ombros, na cabeça e no pescoço, que vão contribuir para respirar melhor”, sugere a fisioterapeuta e professora da ioga Ana Teresa de Lima Rodrigues, de São Paulo. Evite aulas que exigem equilíbrio e velocidade – step, jump, bike na rua e esportes com bola, por exemplo.

Exercício sem dúvida

Respodemos perguntas comuns de quem vai ter bebê e não quer parar de malhar:

Treinamento funcional é uma boa alternativa para gestantes?

Sim, desde que em aulas adaptadas e com orientação de um professor treinado para trabalhar com grávidas. “Exercícios isométricos e que geram desequilíbrio devem ser descartados”, avisa Gizele Monteiro. “Tudo deve ser realizado com apoio, para conseguir controle total dos movimentos.”

Pratico corrida. Posso continuar?

Sim, desde que com liberação médica e companhamento de um professor de educação física. “O volume e a intensidade dos treinos têm que ser controlados e diminuídos à medida que a gestação avança”, destaca Gizele Monteiro. Alguns profissionais sugerem uma redução de 30% na intensidade do exercício, se a mulher já é corredora; outros falam em manter os batimentos cardíacos a, no máximo, 140 por minuto.

E se quiser correr uma prova?

Sem a preocupação de ganhar ou bater seu recorde pessoal, mas apenas para se exercitar, pode ir em frente. Prefira uma prova curta e não corra nos últimos meses de gestação, quando a barriga estiver pesada. Assim, você evita a sobrecarga nas articulações e no coração.

Aula de dança é uma boa? 

Sim. Dançar fortalece os músculos do corpo todo, melhora o fôlego e trabalha a consciência corporal, importante para se adaptar às novas formas e se conectar com o bebê. Ajuste o ritmo ao mês da gestação e busque uma professora acostumada com grávidas.

Posso fazer aula de jump?

Não. O peso da barriga, a postura e alterações nas articulações alteram o equilíbrio da grávida. Pular sobre uma superfície instável vai aumentar ainda mais o perigo de se desequilibrar. Modalidades com saltos, giros, velocidade e mudanças bruscas de posição (step e esportes com bola, como vôlei, tênis e basquete), aliás, colocam em risco a aderência do embrião ao útero e o desenvolvimento do bebê. “Fora que exigem demais do sistema cardiovascular e, como articulações e ligamentos estão mais instáveis, aumentam o perigo de a mulher se machucar”, diz Alessandra Toassa, do projeto Futura Mamãe, da academia Competition, em São Paulo.

durante e depois da gravidez
Por Rosana Faria de Freitas (colaboradora)
access_time28 out 2016, 03h51 - Publicado em 30 jun 2014, 22h00

FONTE : BOA FORMA

GESTANTE PODE FAZER ATIVIDADE FÍSICA?

Especialistas montaram um treino seguro para as grávidas manterem o ritmo saudável durante a gestação.


Pilates, ioga, musculação, caminhada… Toda grávida quer manter o ritmo saudável durante a gestação, mas a insegurança na hora de escolher a atividade correta é inevitável. Conversamos com experts no assunto e esclarecemos como garantir um treino seguro para você e o seu bebê durante esse período tão especial.

Descobriu que está grávida e já cancelou o plano na academia? Pode voltar atrás. As atividades físicas durante a gestação podem trazer inúmeros benefícios, como a melhora no condicionamento físico, o menor risco de um parto prematuro e até mesmo a diminuição nos riscos de depressão. Além disso, as contra indicações são mínimas, como explica a Dra. Alessandra Bedin, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). “Gestantes de alto risco e que requeiram repouso, como aquelas com problemas cardíacos ou que já tiveram partos prematuros em gestações anteriores são as únicas que não devem praticar exercícios”, garante.

Porém, isso não significa sair por aí levantando peso sem medir as consequências. Como lembra o educador físico Marcelo Barros (SP), “gravidez não é momento de ganhar massa muscular”. Para o profissional, “os exercícios devem visar conforto, saúde e bem-estar. Por isso, costumam ter como base três pliares: alongamento, que visa aliviar as dores e desconfortos causados pelo aumento de peso; exercícios aeróbicos, que vão contribuir para a melhora do condicionamento físico; e fortalecimento de musculatura, para ajudar a suportar a sobrecarga de peso”.

Seguindo esses três princípios, até mesmo mulheres que se encontram sedentárias podem se aventurar nos exercícios durante a gravidez. De acordo com o Dr. Moisés Cohen, ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), “o objetivo é beneficiar a saúde da gestante e do bebê. Se praticada com a orientação correta, a atividade pode garantir melhor ganho de peso e adiposidade materna, diminuição de complicações obstétricas e na incidência de cesáreas, entre diversos outros”.

Confira quais são os exercícios mais indicados

Entre a extensa variedade de exercícios possíveis, o Dr. Cohen e o educador Marcelo Barros sugerem para as futuras mamães os treinos:

Alongamento: ajuda a manter o relaxamento muscular e previne lesões e dores lombares. Também trabalha a respiração e a oxigenação dos músculos e tecidos, melhorando a condição energética e eliminando toxinas e ácido lático.

Caminhada: possui baixo impacto e pode ser realizada em qualquer fase da gestação. Durante o exercício a gestante é capaz de controlar sua frequência cardíaca, além de trabalhar a musculatura de membros inferiores e da pelve. A caminhada também ajuda na circulação sanguínea, reduzindo a incidência de varizes.

Hidroginástica: também é uma atividade de baixo impacto, mas trabalha todos os músculos do corpo, fortalecendo especificamente os abdominais, musculatura paravertebral e do assoalho pélvico, importantes para o parto. Também melhora o condicionamento físico e dá melhor equilíbrio para a gestante.

Musculação: diferente das outras atividades, a modalidade permite uma adaptação dos exercícios físicos para as possibilidades da gestante. Os treinos podem ser iniciados junto com a descoberta da gravidez e ainda garantem conforto maior para gestantes que já estão prestes a dar à luz.

Não pratique

Corrida e exercícios com saltos

De acordo com barros, embora não exista nenhuma proibição referente à pratica de corrida, o problema é a sobrecarga mecânica causada pelo aumento de peso nos joelhos colunas e assoalho pélvico. “Esse é o maior risco, o impacto. Por isso, corrida e exercícios que envolvem saltos não são recomendados”.

Se você já está habituada a correr e não quer perder o nível de condicionamento físico, o personal dá a dica: “aparelhos como elíptico e bicicleta simulam perfeitamente o nível de condicionamento exigido por uma corrida e são de baixo impacto. O nado também é uma ótima opção”, garante.

Fonte : REVISTA BOA FORMA

MULHERES QUE TREINAM DURANTE A GRAVIDEZ TEM FILHO MAIS ATIVOS

Atividade física praticada pelas mães durante a gravidez pode aumentar em 50% a probabilidade dos filhos adotarem também um estilo de vida mais dinâmico e menos sedentário.



As mulheres que treinam durante a gravidez têm filhos mais ativos do que aquelas que não se exercitam durante o período de gestação.

Segundo um estudo da Escola de Medicina de Houston, nos Estados Unidos, a atividade física praticada pelas mães durante a gravidez pode aumentar em 50% a probabilidade dos filhos adotarem também um estilo de vida mais dinâmico e menos sedentário.

Depois de uma experiência realizada em ratos, os investigadores norte-americanos notaram ainda que a atividade física durante a gravidez é importante para o desenvolvimento do cérebro do feto, lê-se no Mirror.

Mas nem tudo é genética. As mulheres que continuam a treinar durante a gestação são as que mais familiarizadas estão com um estilo de vida saudável, acabando por incutir esses valores nos filhos, que passam a ver a atividade física como algo normal do dia-a-dia.

Segundo a médica Susan Baldwin, a exercer no Houston Methodist San Jacinto Hospital, o exercício permite que a mulher tenha uma “gravidez mais feliz e saudável”, cita o Your Houston News.

Mas para que a atividade física seja benéfica durante a gravidez são necessários alguns cuidados.

Matéria publicada no site Notícias ao Minuto.

MAMÃES E BEBÊS JUNTOS NO ESPORTE

Conheça quais exercícios são indicados para fazer durante a gravidez


“Gravidez não é doença”. A frase é clichê, mas deve servir como mantra para as mamães – ou futuras mamães – de plantão. E o esporte tem tudo a ver com isso! Sempre respeitando as ordens médicas e a condição de cada uma, mulheres podem – e devem – praticar exercício físico durante a gravidez e também no pós-parto, inclusive acompanhada dos filhos. Hoje, são várias as opções de atividades ideais para essa fase em que se cuidar e cuidar dos bebês é fundamental.

O site do ESPN conversou com Patrícia Bueno, formada em Educação Física e instrutora de pilates, para tirar todas as dúvidas.

Quais são os exercícios mais indicados para a mulher durante a gravidez?

Após liberação do médico, as atividades mais indicadas são pilates e hidroginástica. Durante a gravidez, a mulher libera vários hormônios. Um deles, a relaxina, facilita a mobilidade nas articulações para facilitar o parto. No entanto, é liberado no corpo todo, e não só no quadril. É bom, mas é ruim porque deixa a mulher mais suscetível a lesões. As atividades ajudam, justamente, a evitar essas lesões.

O pilates é indicado porque fortalece dos pés à cabeça e tem exercícios específicos que ajudam a diminuir essa fragilidade nas articulações e tratar dores comuns como lombalgia. Além disso, prepara o corpo para o parto e para o pós-parto, ajudando a ter uma recuperação mais rápida.

A hidroginástica é uma atividade mais aeróbica. Demanda mais energia e será realizada com impacto controlado. Ajuda a evitar o sobrepeso e fortalece o corpo e a parte cardíaca. O ideal é conciliar as duas, mas se fora para escolher um só, o pilates é mais completo.

A partir de quanto tempo de gravidez pode praticar exercício e até quanto tempo antes do parto?

Se a mulher já praticava atividades, pode somente dar continuidade, assim que for ao médico e estiver liberada. Mas se antes da gravidez não fazia nada, geralmente poderá praticar a partir do terceiro mês, que é quando passa a fase de risco. E podem fazer exercícios até o fim da gestação, mas no último trimestre a atividade vai mudar, trabalhando mais respiração e alongamento. O objetivo de se exercitar durante a gravidez não é melhorar o condicionamento físico, e sim a qualidade de vida.

Quem não fica parada, termina os nove meses muito mais saudável.

Quantos dias depois do parto a mulher é liberada para fazer exercício?

A regra geral é, normalmente, a partir de 40 dias ou dois meses após o parto, tanto para normal quanto para cesárea. No normal, após 15 dias a mulher já está mais preparada para fazer atividade física. No entanto, os médicos têm cautela.

Depois de quanto tempo o bebê pode começar a participar das atividades físicas?

A partir do terceiro mês, por conta das vacinas. Antes, não terá tomado e não estará imune, podendo ser perigoso conviver com outras pessoas.

Quais são os exercícios mais indicados para a mãe fazer com o bebê?

Baby pilates, dança materna e yoga. Sempre há interação: o olhar, as mãos… às vezes as mães cantam para os filhos durante a atividade. Quando começam a engatinhar, começam a interagir com outros bebês. Entre nove meses e um ano, começar a imitar as mamães e vira uma diversão. São exercícios lúdicos, extremamente benéficos, e que podem ser usado até os dois anos. Trabalham o vínculo afetivo entre mãe e filho, além de ajudarem no desenvolvimento do bebê. No final, geralmente é feita uma aula de relaxamento e massagem da mãe no bebê.

Mamães atletas

Nada melhor do que atletas para provar que gravidez não é doença. Nos últimos anos, a seleção brasileira feminina de vôlei tem recebido várias notícias de bebês a caminho e, nem por isso, as mamães atletas deixaram a carreira no esporte de lado.

Ponteiro-passadora, a bicampeã olímpica Jaqueline teve seu filho, Arthur, em dezembro de 2013 e voltou às quadras em maio do ano seguinte. Em setembro de 2015, foi a vez de Tandara receber a pequena Maria Clara. Três meses depois, a oposto voltou a jogar.

“Eu poderia ter me cuidado mais na minha gestação? Claro… talvez agora eu estivesse um pouco melhor, mas não me arrependo. Eu me cuidei onde podia e não me privei de nada. Comi, mas ao mesmo tempo fiz atividade física, fiz pilates, fiz o acompanhamento com nutrólogo, corri até os sete meses e meio na esteira. Eu estava muito bem”, contou.

A mais nova mamãe atleta da seleção é Fabíola, que já tem uma filha de 10 anos e, agora em maio, vai receber mais uma menina, Annah Vitória. A levantadora está entre as 19 jogadoras convocadas pelo técnico Zé Roberto Guimarães no início de abril, a primeira lista para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas pode ser cortada na relação final.

“A mulher atleta está mais preparada. Continuo treinando normalmente, lógico que em quantidade menor e com todo o cuidado de profissionais. Na minha primeira gestação, eu voltei (às quadras) em 30 dias. A meta, agora, também é essa. no máximo 40 dias. Treino com bola, faço musculação na academia e pilates também, justamente para voltar o mais rápido possível e disputar uma vaga na Olimpíada.”

Barriga de pano

Você já ouvir falar no sling? É um pano que forma uma espécie de saco ou rede para as mamães carregarem os bebês próximo ao seu corpo e uma das ferramentas que ajuda, na prática, a teoria da externo-gestação. O conceito, formulado pelo antropólogo inglês Anshley Montagu e popularizado pelo pediatra norte-americano Harvey Karp, defende a continuidade da gestação fora do útero – chamada por eles de ‘quarto trimestre’ – para proporcionar à criança um desenvolvimento saudável e seguro.

“Os slings deixam os bebês tão perto das mães que dá a impressão que eles ainda estão dentro da barriga, é uma sensação maravilhosa. E o pais também deveriam usar para ter uma ideia de como é. O mais apropriado é o de tecido, que tem cinco metros. Tem forma certa de amarrar e de colocar os bebês, respeitando a fisiologia certa de cada fase. Os slings ajudam muito nas aulas de baby pilates e de dança por deixarem as mães com os braços livres”, explica Patrícia Bueno.

Matéria publicada no site da ESPN.

GRÁVIDAS SENDENTÁRIOS TÊM BEBÊS MAIS PESADOS

Mulheres menos ativas durante a gravidez têm tendência a ter bebês mais pesados, o que pode ser um indicador de obesidade na vida adulta, segundo um estudo realizado pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP).


Em depoimentos à Lusa, a investigadora Paula Clara Santos, membro do Centro de Investigação em Actividade Física, Saúde e Lazer (CIAFEL) da FADEUP e uma das responsáveis pelo projeto, disse que “uma mulher grávida deve praticar exercício físico de forma moderada a vigorosa, durante 30 minutos, cinco ou mais vezes por semana” para evitar um excessivo ganho ponderal da mãe durante a gravidez e o excesso de peso do bebé.

O estudo que deu origem a este resultado, intitulado “níveis de actividade física ao longo da gravidez e a sua influência no estado físico e psicológico da mulher, bem como nos parâmetros morfo-funcionais do feto”, dividiu-se em dois períodos, com duas amostras de grávidas.

O primeiro, realizado nos centros de saúde da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), foi constituído por 118 participantes, avaliadas em todos os trimestres, através de questionários para a recolha de dados pessoais, obstétricos e clínicos.

No segundo momento, com auxílio do Hospital São João, avaliaram-se 133 mulheres no primeiro e no segundo trimestre gestacional (10-12 semanas e 20-24 semanas), no período pós-parto – através da acelerómetria e de ecografias, que permitiu obter informações sobre os parâmetros morfo-funcionais da criança -, e quando as crianças fizeram dois anos.

“Sabemos que a atividade física é um fator modificável e determinante para prevenir doenças crónicas não transmissíveis, como é o caso da hipertensão, da diabetes e das doenças cardiovasculares”, refere a investigadora, também docente na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

A gravidez é um “evento de longa duração que tem consequências durante toda a vida da mulher” e que devia ser encarada como uma oportunidade de alterar os hábitos de atividade física, como se alteram em relação à alimentação, ao tabagismo e ao álcool, acrescenta.

Paula Santos refere ainda que essas mudanças de comportamento deviam ser estimuladas pelos profissionais de saúde, cujas indicações médicas continuam “muito aquém” das normas de orientação clínica recomendadas pelo American College of Sports Medicine (ACSM).

Por que é que as grávidas fazem pouco exercício

Acredita que o decréscimo da atividade física ao longo da gravidez é provocada “por falta de informação, alguns tabus e ideias pré-concebidas que possam existir em termos culturais” e pela falta de tempo que possa ser dispensado para o exercício.

Este estudo pretende avaliar também a relação entre atividade física e a diabetes gestacional, a hipertensão e o ganho ponderal, a influência da actividade física na auto-estima da mulher e nos níveis de ansiedade e a relação entre actividade/inactividade física materna com os parâmetros morfo-funcionais do feto bem como com o peso, a altura à nascença e o índice de Apgar.

A investigação, iniciada em 2010 e financiada pela Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT) em 2012, em cerca de 80 mil euros, foi concluída em 2015, estando agora a ser estudados os resultados obtidos nas diferentes variáveis.

Para além de Paula Santos, colaboraram neste projeto os investigadores Sandra Abreu, Carla Moreira, Rute Santos, Pedro Silva e Jorge Mota, do CIAFEL, Odete Alves, da ULSAM, e Nuno Montenegro, do Hospital São João.

Matéria publicada no site TVi24

EXERCÍCIO FÍSICO DURANTE A GRAVIDES

Entenda sobre a importância dos exercícios físicos durante os diferentes ciclos da gravidez


Novas diretrizes americanas recomendam atividades físicas regulares e moderadas a gestantes. Ao contrário de 20 anos atrás, especialistas agora sabem que o exercício é benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê.

Vinte anos atrás, era comum que médicos recomendassem repouso absoluto a mulheres grávidas. O temor, naquela época, era que exercícios físicos pudessem afetar o crescimento do bebê na barriga, provocar contrações precoces ou até mesmo ocasionar um aborto.

Hoje o discurso mudou.

O Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas (Acog, na sigla em inglês) declarou expressamente que a atividade física durante a gestação oferece “riscos mínimos” às mulheres e é até benéfico para muitas delas.

As últimas diretrizes do Acog – consideradas referência mundo afora – afirmam que a relação entre o exercício físico e o parto prematuro, o aborto espontâneo ou o crescimento fetal retardado “não foi fundamentada”.
Ao contrário, as mulheres deveriam ser “encorajadas a se dedicar a atividades aeróbicas e exercícios para o fortalecimento de sua condição antes, durante e depois da gravidez”, afirma o órgão americano.

Mova-se!

Recomenda-se de 20 a 30 minutos diários de atividades físicas de intensidade moderada a mulheres com gestações sem complicações, incluindo aquelas acima do peso e as que não costumam se exercitar regularmente. A idade da gestante também não é relevante.

“O que há de novo nessas diretrizes americanas é que elas recomendam expressamente determinados esportes, como nadar ou caminhar, que não afetam muito as articulações”, explica Nina Ferrari, especialista em exercícios durante a gravidez.

“Mas se você já era uma corredora antes da gestação, pode manter a prática. Isso é algo novo, não tínhamos conhecimento disso antes”, acrescenta Ferrari, que é pesquisadora na Universidade Alemã de Esportes de Colônia (DSHS, na sigla em alemão).

A especialista explica que, para que a gestante não erre na intensidade do exercício que irá realizar, é importante fazer o chamado “teste da conversa” – se a mulher consegue falar e manter uma conversa durante a atividade, ela está liberada.

Se a gestante não costuma correr com frequência, pode considerar uma caminhada ou a natação.
Quem gosta de ir à academia também tem a opção de levantamento de pesos leves. O importante é não ficar sentada no sofá durante 40 semanas, diz Ferrari.

As atividades físicas podem ainda ajudar a mulher a se manter saudável e evitar a diabetes gestacional, que pode prejudicar o feto e requer dieta rigorosa, além de injeções de insulina em alguns casos, mesmo se a gestante não era diabética antes de engravidar.

Segundo o Acog, exercícios também podem reduzir os riscos de pré-eclâmpsia, que é uma complicação potencialmente fatal, muitas vezes causada por pressão alta ou cesarianas.
“Atividades físicas trazem benefícios ao metabolismo”, explica Ferrari. “Elas reduzem o risco de diabetes gestacional, você fica menos propensa a sofrer de dor nas costas, além de ajudar no controle do peso.”

Os potenciais benefícios do exercício durante a gestação têm atraído a atenção na luta contra a obesidade infantil. Segundo a especialista, a atividade da mãe é capaz de afetar o metabolismo do feto e, consequentemente, trazer efeitos positivos para a criança na infância.

“Isso é chamado de programação perinatal”, diz Ferrari, acrescentando que a ciência já foi capaz de estabelecer uma ligação entre exercícios durante a gravidez e benefícios para a saúde dos bebês e crianças. “O tema está ganhando cada vez mais importância”, completa.

Se atividades mais suaves são mais a sua praia, uma ioga modificada pode ajudar a deixá-la mais flexível e evitar a dor nas costas – um problema muito comum durante a gravidez.

“A ioga é maravilhosa para isso”, garante a professora Susanne Klose-Lehmann, acrescentando que a prática também ajuda na respiração e no fortalecimento dos músculos, que podem ser muito úteis durante o parto.

“Fazemos muitos exercícios de alongamento e de fortalecimento nas áreas mais necessitadas durante o parto, como as coxas”, afirma Klose-Lehmann.

Por isso não há desculpas para não se exercitar durante a gestação. É importante, porém, escolher bem o que será praticado. Esportes de contato, como futebol, hóquei e handebol, obviamente estão fora de cogitação, assim como esportes radicais.

Gestantes também devem sempre prestar atenção às contraindicações e fazer uma pausa quando necessário. “Se você estiver sangrando ou se tiver contrações ou dilatações precoces, deve parar logo de se exercitar e procurar um médico”, diz Ferrari.

Além disso, mulheres grávidas devem ser cuidadosas se o clima estiver quente, além de evitar exercícios se estiverem resfriadas, com dor de cabeça ou tontura.

E depois do parto?

Fazer exercícios não é exatamente a primeira coisa que vem à cabeça de uma mãe logo depois do parto, quando ela está às voltas com noites mal dormidas.
Porém, o pavimento pélvico estará alongado por causa do peso do bebê e precisa ser novamente posto em forma.

É perfeitamente normal sentir uma pressão cada vez maior na bexiga após o parto, e mesmo incontinência temporária não é algo incomum.

Em alguns países, as gestantes são aconselhadas a esperar ao menos seis semanas para começar a se exercitar. As novas recomendações americanas, porém, são menos cautelosas e afirmam que o rápido retorno a essas atividades não causa efeitos adversos se a gestante teve um parto sem complicações vaginais.

Um médico saberá dizer quando é seguro retomar os exercícios abdominais localizados. Os músculos do abdômen se afastam durante a gravidez e necessitam se reconectar no pós-parto. Mulheres que fizeram cesariana poderão ter que esperar mais tempo para poder recomeçar com os exercícios.

Já as mulheres que têm interesse em retornar aos esportes de equipe ou outros exercícios de alto impacto devem esperar ao menos 12 meses, diz Ferrari. Ela recomenda começar com caminhadas leves e ir aos poucos aumentando o ritmo, antes de começar com os treinos propriamente ditos.

Matéria publicada no site do UOL

ATIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ É RECOMENDADA POR ESPECIALISTAS

Em geral, as atividades mais procuradas pelas gestantes estão relacionadas à caminhada, yoga e hidroginástica. Esta última, em especial, consegue proporcionar o alívio da pressão nas articulações dos membros inferiores, o auxílio do retorno venoso e do sistema linfático. Entretanto, uma gestante saudável e adepta da musculação (ou de outras atividades) pode continuar o seu treino tranquilamente desde que siga todas as orientações do professor e respeite os novos limites do corpo.


Prática segura melhora o condicionamento físico, a manutenção da postura e da diminuição dos problemas do sistema musculoesquelético, como dores nas costas e no quadril.

A gravidez é um momento especial da vida. Um período de transformações do corpo, mente e principalmente de doação e dedicação. Esta nova mamãe deve ter uma alimentação correta, seguir as orientações do médico e praticar atividade física para obter uma série de benefícios para ela e para o bebê.

Durante a gestação, o organismo materno passa por várias alterações metabólicas, físicas e emocionais. Cada mudança é necessária para que esta nova mãe consiga atender todas as demandas características do período gestacional, do parto e do período pós parto. Dentre as principais alterações, podemos destacar o aumento da liberação de estrógeno e de progesterona; alteração no tempo de reação e equilíbrio; alterações nos processos emocionais e cognitivos, como insônia e ansiedade e aumento das mamas, da frequência cardíaca e do volume de sangue.

Diante dessas características, a prática de uma atividade física agradável e segura pode trazer diversos benefícios através da melhora do condicionamento físico, da manutenção da postura e da diminuição dos problemas do sistema musculoesquelético, como dores nas costas e no quadril.

Em geral, as atividades mais procuradas pelas gestantes estão relacionadas à caminhada, yoga e hidroginástica. Esta última, em especial, consegue proporcionar o alívio da pressão nas articulações dos membros inferiores, o auxílio do retorno venoso e do sistema linfático. Entretanto, uma gestante saudável e adepta da musculação (ou de outras atividades) pode continuar o seu treino tranquilamente desde que siga todas as orientações do professor e respeite os novos limites do corpo.

O coordenador fitness da Bodytech, Igor Ravaiani, explica que, se a gestante não possuir qualquer restrição médica, o exercício é bem-vindo. Ele diz que a grávida deve passar por uma avaliação para identificar problemas como pressão alta e placenta baixa. Se não houver a ocorrência deles, é apropriado um mix de musculação e atividade aeróbica, como a caminhada.

Segundo a Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), para iniciar uma atividade física sem complicações o ideal é que a gestante tenha o respaldo do próprio médico, de um fisioterapeuta, um educador físico e um nutricionista.

Matéria publicada no site O Tempo